Cinco vereadores assinaram um documento pedindo o fim das viagens – passagens e diárias pagas a parlamentares e seus assessores – para participarem de cursos, sobretudo em cidades litorâneas brasileiras. A gestão do presidente Joabe Lira segue a mesma linha de suspeição do antecessor e tem autorizado o embarque de colegas , com todas as despesas pagas pelo contribuinte. Os cursos, geralmente sobre orçamentos e “realizados” em dias como sábado e domingo, podem ser feitos em Rio Branco, por instituições afins como o Tribunal de Contas.
Joabe, que assumiu sob o pretexto de moralizar o orçamento da câmara, é criticado, inclusive internamente, por permitir gastos e sangrias ao orçamento do poder, supostamente como moeda de troca pelo apoio ao seu padrinho político, o prefeito Tião Bocalom. O vereador presidente teve dois irmãos nomeados na gestão municipal.
Assinam o documento pedindo o fim da farra de viagens e passagens: José Aiache, Lucilene Valle, Joaquim Florência, Leôncio Castro e Bruno Moraes. Eles são minoria, é verdade, mas fica a expectativa pela atenção que o presidente dará ao caso.