A era das polêmicas na CBF: os bastidores turbulentos da gestão Ednaldo Rodrigues

A gestão de Ednaldo Rodrigues à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está cercada de controvérsias. O dirigente, que assumiu o comando da entidade em meio a promessas de renovação, acumulou uma série de episódios polêmicos que colocaram em xeque sua liderança. A seguir, relembre cinco das principais crises de sua era.

A novela do técnico da Seleção Brasileira

O comando técnico da Seleção virou uma verdadeira bagunça. Tudo começou com a tentativa frustrada de contratar o italiano Carlo Ancelotti, que recusou o convite. A solução foi improvisar: Fernando Diniz assumiu como interino enquanto ainda dirigia o Fluminense. Pouco tempo depois, Dorival Júnior foi efetivado, mas caiu após uma derrota vexatória para a Argentina, em Buenos Aires. E o plano A? Ancelotti novamente disse “não”. O comando da Seleção segue indefinido, em meio a incertezas e falta de planejamento.

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Reprodução/cbf_futebol
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Ednaldo Rodrigues espionava funcionários através de câmeras de segurança escondidas na sede da CBFReprodução
Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro/CBF)
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Montagem/William Tavares e Ednaldo Rodrigues
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Reprodução/Ednaldo Rodrigues
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Afastamento judicial, suspeita de falsificação e câmeras escondidas

Em dezembro de 2023, Ednaldo foi afastado da presidência da CBF por determinação judicial. Poucas semanas depois, uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, garantiu sua volta. Em janeiro de 2024, ele consolidou sua permanência no cargo após um acordo também homologado por Gilmar. No entanto, uma grave denúncia surgiu: segundo um laudo pericial, a assinatura do dirigente Coronel Nunes no documento do acordo teria sido falsificada. Essas informações foram obtidas com exclusividade pelo portal LeoDias.

Além disso, um escândalo de um esquema de espionagem interna autorizado pelo presidente Ednaldo Rodrigues, com o apoio direto de Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol e já eleito vice-presidente da CBF para o próximo ciclo a partir de 2026.

Câmeras escondidas foram instaladas no restaurante da sede da CBF, no Rio de Janeiro, sem o conhecimento de funcionários, membros da diretoria, treinadores e até jornalistas que frequentam o local. A intenção era clara: monitorar os passos de pessoas ligadas à entidade.

Viagens de luxo e aumento de salários

Outra polêmica envolve o uso de verbas da CBF para bancar viagens de luxo durante a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Relatos publicados pela revista Piauí indicam que parentes de Ednaldo viajaram em primeira classe e ficaram hospedados em hotéis cinco estrelas – tudo pago com dinheiro da entidade. Para completar, ele aumentou de R$ 80 mil para R$ 215 mil o salário dos presidentes das federações estaduais, justamente os que votaram para mantê-lo no poder.

Censura à imprensa, espionagem e assédio moral

Críticas ao presidente da CBF acabaram custando caro a jornalistas da ESPN: seis profissionais foram afastados após comentários negativos sobre Ednaldo. As denúncias de censura e assédio moral  se intensificaram, e um episódio que o portal LeoDias com exclusividade conseguiu em primeira mão: Um grupo de funcionários e ex-funcionários da CBF entrou com uma ação no Ministério Público do Trabalho (MPT) visando cancelar o acordo feito entre o órgão e a entidade, um “Termo de Ajustamento de Conduta”, a qual entidade se comprometia a elaborar ações e coibir casos de assédio moral. A entidade virou alvo de críticas por práticas que lembram espionagem digna de reality show.

Derrotas em campo e crise fora dele

Se fora de campo as turbulências são grandes, dentro das quatro linhas a situação também é crítica. A Seleção Brasileira acumulou três derrotas consecutivas nas Eliminatórias da Copa do Mundo – algo inédito na história. A derrota em casa para a Argentina simbolizou o momento caótico da equipe, que parece refletir diretamente os desmandos nos bastidores da entidade.

As polêmicas continuam e são apenas algumas das principais controvérsias que marcaram a gestão de Ednaldo Rodrigues na CBF. O futuro da Confederação – e da Seleção – segue incerto.

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Fonte: Portal LEODIAS

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