Alesp iguala reajuste no salário de Tarcísio ao de servidores

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta terça (13), um projeto de lei para aumentar o salário do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do vice Felicio Ramuth (PSD) e de seus secretários.

Inicialmente, previa-se que o salário de Tarcísio fosse reajustado em 9,68%. Porém, em meio a críticas de representantes de categorias, como policiais, que teriam apenas 5% de aumento, optou-se por igualar os reajustes.

A redução foi acertada em reunião conjunta de comissões nesta terça, com novo texto assinado pelo relator Carlos Cezar (PL). Foi também nesta terça que celebrou-se reunião de líderes, que definiu colocar o projeto em votação.

Assim, o salário de Tarcísio, que é de R$ 34.572,89 e que ainda não havia sido reajustado em seu mandato, passará para R$ 36.301,53; anteriormente, a remuneração do governador subiria para R$ 37.919,55.

O salário de Ramuth, por sua vez, passará para R$ 34.486,63; e os dos secretários do governo do estado, para R$ 32.671,36.

Rejeitando os 5% de reajuste, os servidores demandavam um aumento de cerca de 10%, para recompor perdas inflacionárias desde 2023.

No estado, o salário do governador é fixado como o teto remuneratório do funcionalismo público – ou seja: o aumento no salário de Tarcísio abre caminho para reajustes na elite dos servidores.

Pacote de medidas

Outras proposições, que atualizam o salário mínimo do estado (agora, de R$ 1.804) e garantem que nenhum servidor receba abaixo disso (por meio de abono complementar), também foram aprovadas nesta terça.

Apesar de aprovado de forma simbólica e unânime, o abono foi criticado pela oposição pois, embora garanta o recebimento do mínimo paulista, a diferença não contabiliza para a mensuração de benefícios como a aposentadoria e o 13° salário.

Finalizado o processo na Alesp, os projetos votados nesta terça vão para sanção – ou veto – do governador Tarcísio.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Alesp iguala reajuste no salário de Tarcísio ao de servidores no site CNN Brasil.

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