Angélica refletiu com franqueza sobre os aprendizados e dilemas que enfrenta como mãe de adolescentes. Casada com o apresentador Luciano Huck, ela é mãe de três filhos: Joaquim, de 20 anos, Benício, de 17, e Eva, de 12.
Durante participação no podcast Pé no Sofá Pod, comandado por Giulia Costa e Flávia Alessandra, a apresentadora comentou como lida com o comportamento tão distinto dos filhos mais velhos. O momento coincide com uma grande polêmica que Benício Huck viveu com a ex-namorada Duda Guerra nos últimos dias.
De acordo com ela, Joaquim sempre demonstrou uma maturidade incomum para a idade. “O Joaquim já nasceu com alma de ancião, é como se fosse um senhor de 80 anos”, brincou. Giulia, que já teve contato com o rapaz, complementou: “Sempre tive a impressão de que ele é super maduro, centrado mesmo”. Angélica concordou e foi além: “Ele é o tipo que assume a responsabilidade por todos. Em qualquer situação, parece que é o pai da casa”.
Em contrapartida, Benício, o filho do meio, exige mais energia e atenção, especialmente por seu perfil contestador. “Ele gosta de discutir, argumentar, te leva até o limite. E como eu não sou de ceder, ficamos naquela queda de braço por horas. Isso desgasta. Joaquim é mais emotivo, se sensibiliza e recua. Já o Benício nunca cede, é firme no que acredita”, explicou.
A apresentadora ainda abordou que um dos maiores desafios que enfrenta na criação dos filhos nessa fase é resistir ao impulso de protegê-los o tempo todo. “O coração de mãe quer evitar o sofrimento, mas a gente precisa deixar que eles enfrentem as próprias batalhas. Tem momentos que você só pode assistir de longe. É difícil ver os filhos quebrarem a cara, mas é assim que eles crescem e aprendem”, declarou.
Quando o assunto é aconselhar, Angélica revelou que adapta sua abordagem conforme a personalidade de cada um. “Eu me esforço muito para conversar de acordo com o jeito de cada filho. Com o Joaquim, posso falar abertamente, ele absorve tudo. Já com o Benício, preciso medir as palavras, usar estratégia. Falo um pouco, observo, dou outro passo. É quase um tabuleiro de xadrez”, comparou.
Mesmo com a independência natural da adolescência, Angélica destaca a importância de estar sempre por perto.
“É essencial conhecer bem cada filho e entender qual é o melhor caminho para se comunicar com ele. Eu sempre dou um jeito de passar minha mensagem. Às vezes, é sutil, mas é intencional. Quero que eles percebam que estou ali, atenta”, disse ela.
Fonte: Metrópoles