O contrato de aluguel entre Prefeitura de Rio Branco e uma imobiliária que representa os donos de uma mansão na Baixada da Sobral, antes negado pela assessoria do secretário de Assistência Social, João Marcos Luz, está na edição de hoje do Diário Oficial. E dá como sacramentada a mudança do Centro Pop para abrigar por algumas horas diárias os moradores de rua que perambulam no centro da capital. O ato administrativo evitar informar o endereço do imóvel, razão de vários protestes populares contra o prefeito.
A mansão localizada no Conjunto Castelo Branco possui sete quartos, churrasqueira e amplos cômodos externos. As últimas 38 horas foram de intenso protesto por comerciantes, empresários e demais moradores da Baixada da Sobral (veja os vídeos abaixo), todos contrários á idéia, temendo o aumento da violência na região.
Tanto Bocalom quanto o secretário João Marcus Luz desprezaram as preocupações dos 80 mil cidadãos que habitam a região mais populosa de Rio Branco. E também não se importam com o apelo popular por mais transparência na decisão.
A publicação do contrato de aluguem pouco foi conhecida até então pelas comunidades. No entanto, líderes comunitários avaliam propostas de um manifesto à porta da Prefeitura de Rio Branco, para obrigar o prefeito a rever a decisão. Eles mantêm a disposição de não aceitar, “em hipóteses nenhuma”, a instalação do Centro Pop no Conjunto castelo Branco, cercania da Baixada.
Será pago um valor de R$ 6.286,00 mensais no aluguel de uma luxuosa casa na ladeira do Bola Preta e as instalações estão previstas para iniciar nos próximos dias. O que chama atenção de muitos é a omissão da Câmara Municipal, que sequer acompanha e faz ações para mediar o conflito.