A comunidade anunciou que vai fechar a rotatória à frente da Secretaria Estadual de Educação, na ladeira do Bola Preta, acesso à Baixada da Sobral.
Há dois meses, a dona da casa cedeu às pressões da comunidade, que produziu um abaixo assinado, e chegou a mandar um comunicado escrito à imobiliária desautorizando o negócio com a Prefeitura de Rio Branco. Ela mudou de idéia nas últimas horas.
Comerciantes, em especial, não aceitam a instalação do Centro Pop ali, entidade mantida pelo município para acolher pessoas que vivem nas ruas da cidade. O temor de mais violência é o principal argumento das famílias e dos comerciantes, que são maioria entre os que descartam qualquer possibilidade de se tornarem vizinhos de dependentes químicos e outros cidadãos com histórico de violência e passagens pela polícia.
Pelo acordo com a prefeitura, a dona da casa receberá aluguel mensal de R$ 8 mil, e as instalações serão preparadas para receber centenas de moradores até o dia 30 desse mês. O imóvel tem sete quartos, saguão amplo e vasta para externa, com capacidade de abrigar todos os moradores de rua que, atualmente, perambulam dia e noite no Centro de Rio branco.
A manifestação foi confirmada por ao menos seis líderes comunitários e comerciantes num grupo de Whatsaap.
Um dos moradores da região, o dirigente partidário Lívio Veres, chegou a declarar que “a comunidade local não aceitar, em hipótese nenhuma, a permanência dos moradores de rua na Baixada da Sobral. Ele apresentou sua opinião durante uma sessão itinerante da Câmara Municipal (reveja abaixo).
Dirigente do PP também alopra: “resolvam seus problemas. Não queremos moradores de rua na Sobral”