BDM: petróleo afunda em semana com decisões do Fed e Copom

O mercado de petróleo sofreu um forte abalo nesta segunda-feira (5), após a decisão da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de aumentar significativamente sua produção.

O cartel e seus aliados concordaram em elevar a produção em 411 mil barris por dia, uma medida que pegou os investidores de surpresa pela sua magnitude.

Nos primeiros negócios da madrugada, o barril do tipo Brent, referência global para o preço do petróleo, chegou a cair quase 4%, atingindo US$ 58 no mercado de Londres. O WTI, referência americana, recuava cerca de 3% a US$ 57,53. Os preços estão próximos de suas mínimas em quase quatro anos.

A decisão da OPEP triplicou o volume que estava previsto para entrar em vigor em junho, e a Arábia Saudita alertou que novos aumentos semelhantes poderão ocorrer nos próximos meses.

Esta medida vem em um momento de preocupações com o excesso de oferta e a demanda global enfraquecida devido às tensões comerciais.

Semana crucial para política monetária

A queda nos custos de energia pode ser bem recebida pelo Federal Reserve (Fed), que se reúne na próxima quarta-feira (7).

Embora não se espere alterações nas taxas de juros nesta reunião, os investidores estarão atentos às declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, em busca de sinais sobre possíveis cortes de juros no futuro.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) também se reúne na quarta, com expectativas de uma nova alta na taxa Selic.

A maioria do mercado prevê um aumento de 0,5 ponto percentual, elevando a taxa básica para 14,75% ao ano. Uma das principais questões é se o Copom sinalizará um possível fim do ciclo de aperto monetário.

Tensões comerciais e balanços

As tensões comerciais entre Estados Unidos e China continuam no radar dos investidores.

Em entrevista recente, Donald Trump mostrou-se disposto a reduzir as tarifas em algum momento, reconhecendo que as alíquotas atuais dificultam as negociações entre os dois países.

A semana também será marcada por uma intensa temporada de balanços corporativos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Empresas como TIM, CCR, Pão de Açúcar, Embraer, Bradesco, Walt Disney e Magazine Luiza divulgarão seus resultados ao longo dos próximos dias.

Além disso, diversos indicadores econômicos serão divulgados, incluindo índices de atividade (PMIs) em várias economias, dados de produção industrial no Brasil e números de inflação.

O mercado permanecerá atento a esses dados, que podem influenciar as decisões de política monetária e as perspectivas econômicas globais.

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