A greve geral por tempo indeterminado na rede de ensino em Rio Branco foi aprovada em assembleia geral dos professores e funcionários de escolas na manhã desta sexta-feira. Em palavras de ordem, os manifestantes pediram respeito e trataram o prefeito como ‘inimigo da educação”
A paralisação terá início na próxima quinta-feira, atendendo ao prazo de 72 horas úteis após deliberação da categoria, segundo prevê a lei.
A professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, comunicou aos trabalhadores que o prefeito Tião Bocalom não apresentou qualquer proposta e a pauta de reivindicações continua sobre a mesa dele, sem resposta.
“Um descaso. Um desrespeito com os educadores e servidores administrativos. A categoria é soberana, e a deflagração da greve reflete o tratamento arbitrário e o desprezo do senhor prefeito com os trabalhadores. Todo essa discriminação contra os profissionais da educação trás consequências irreparáveis aos alunos também.”, afirmou a sindicalista.
Os trabalhadores, após acamparem na frente da prefeitura, seguiram em caminhada até o ministério público, pressionando as autoridades a cobrarem do prefeito o cumprimento da lei federal que estabelece o piso nacional do magistério.