Casos de febre amarela triplicam nas Américas em 2025, diz OMS

Os casos de febre amarela na região das Américas mais que triplicaram em 2025, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última sexta-feira (16/5).

Até o fim de abril, foram confirmados 212 casos em cinco países, um salto de 247% em relação aos 61 registrados no mesmo período do ano passado.

O Brasil concentra mais da metade das infecções (110 casos), seguido por Colômbia (60), Peru (35), Bolívia (3) e Equador (4). Ao todo, 85 pessoas morreram, o que representa uma taxa de letalidade de 40%.

Em território brasileiro, os casos foram registrados nos estados de São Paulo (55), Pará (44), Minas Gerais (10) e Tocantins (1). A maior parte das vítimas era do sexo masculino (89,6%) e tinha entre 10 e 75 anos. Apenas um dos pacientes havia sido vacinado contra a febre amarela.

O estado de São Paulo teve o maior número de mortes pela doença em sete anos: foram 31 óbitos até abril. No Pará, sete pessoas morreram; em Minas, foram cinco; e no Tocantins, uma. Segundo a OMS, todos os pacientes relataram exposição a áreas florestais, seja por motivos profissionais ou recreativos.

“Esse aumento nos casos destaca a necessidade de fortalecer a vigilância, a vacinação das populações em risco e a comunicação com quem circula por áreas onde a imunização é recomendada”, alerta a organização.

A OMS chama atenção também para a mudança no padrão geográfico da doença. Em 2024, os casos humanos ocorreram principalmente na região amazônica. Já em 2025, a maioria foi detectada em áreas fora da floresta, como o interior de São Paulo e o departamento de Tolima, na Colômbia.

Na Colômbia, foram 60 casos e 24 mortes neste ano, com destaque para a região de Tolima, que concentrou 52 infecções. No Equador, os quatro casos registrados em 2025 foram fatais. Já o Peru somou 35 casos e 12 mortes, principalmente em áreas agrícolas. Na Bolívia, foram três casos e uma morte.

A OMS considera o risco atual alto nos países afetados, em especial nos endêmicos como o Brasil, por causa da cobertura vacinal variável e da escassez global de vacinas. “A vacinação continua sendo o principal meio de prevenção e controle”, reforça o comunicado.

Febre amarela

A febre amarela é causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados, como o Haemagogus e o Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre, dor muscular, náusea e icterícia. Casos graves podem evoluir para insuficiência hepática e hemorragias. Metade dos pacientes com a forma grave da doença morre em até 10 dias.

A vacina é segura, eficaz e está disponível gratuitamente no Brasil. Uma única dose é suficiente para conferir proteção por toda a vida.

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Fonte: Metrópoles

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