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Dinheiro em alta, contas no vermelho: clubes do Brasil batem recorde de receita e dívida

O futebol brasileiro vive um paradoxo, de um lado, os 20 principais clubes do país registraram uma receita recorde de R$ 10,9 bilhões, um crescimento de 21% em relação a 2023. R$ 9 bilhões nominais, ou R$ 9,9 bi corrigidos pela inflação. Do outro, enfrentam déficits operacionais que ultrapassam R$ 1 bilhão e dívidas acumuladas acima dos R$ 12 bilhões, um aumento de 22% sobre o ano anterior, segundo estudo da Sports Value.

O levantamento da empresa em marketing e finanças esportivas, traz dados sobre a lucratividade, estrutura de receitas, impacto digital e saúde financeira dos principais clubes do Brasil.

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Gabriel Gasparotto, goleiro do Paraná, defendeu pênalti e foi comemorar, mas acabou levando o golValquir Aurelliano/KiuFotoPress
Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá (Reprodução)
Reprodução
Morumbis, o estádio do São PauloReprodução
Allianz Parque é um dos estádios que utiliza grama sintética no Brasil / Reprodução

Transferências e marketing 

Os números mostram que o crescimento em 2024 foi impulsionado sobretudo por três grandes alavancas:

Transferência de jogadores: geraram R$ 2,9 bilhões, crescimento de 53% em relação ao ano anterior.

Marketing: avançou 36%, totalizando R$ 1,9 bilhão.

Bilheteria e operações de estádio: tiveram aumento de 22%, com R$ 1,1 bilhão em arrecadação.

Outro destaque importante foi o avanço do programa de sócios-torcedores, que ultrapassou R$ 850 milhões, com crescimento de 17%.

Clubes que mais arrecadaram em 2024

Flamengo – R$ 1,334 bilhão

Palmeiras – R$ 1,274 bilhão

Corinthians – R$ 1,114 bilhão

São Paulo – R$ 731,9 milhões

Fluminense – R$ 684,2 milhões

Atlético-MG SAF – R$ 657 milhões

Athletico-PR – R$ 572,8 milhões

Internacional – R$ 516,8 milhões

Grêmio – R$ 509,4 milhões

Vasco SAF – R$ 473,8 milhões

Outros clubes como Santos, Bragantino, Cruzeiro e Bahia também aparecem no top 20, revelando cada vez maior da geração de receitas.

Clubes mais endividados em 2024

Mesmo com aumento expressivo na arrecadação, as dívidas dos clubes cresceram significativamente. Em 2024, os débitos superaram os R$ 12 bilhões, contra quase R$ 10 bilhões em 2023 (ou R$ 11,5 bi corrigidos pela inflação).

Corinthians – R$ 1,902 bilhão

Atlético-MG SAF – R$ 1,4 bilhão

Cruzeiro SAF – R$ 981,1 milhões

Vasco SAF – R$ 928,5 milhões

São Paulo – R$ 852,9 milhões

Internacional – R$ 834,8 milhões

Em contraste, Athletico-PR e Cuiabá SAF não registram dívidas, evidenciando uma gestão mais conservadora e eficiente.

Impacto digital e mídia

A Sports Value também destaca a importância do ambiente digital. Em parceria com a Zeeng Data Driven, especializada em inteligência de marca, o estudo mapeou interações e seguidores de mais de 2,6 bilhões de torcedores globalmente.

Os clubes que melhor performam em engajamento digital tendem a obter maior retorno de mídia para patrocinadores, o que valoriza suas marcas e amplia receitas de marketing.

Marketing precisa evoluir

Em outra frente, o estudo alerta para um problema crônico: o modelo brasileiro de exposição publicitária nos uniformes e ativos visuais. A poluição visual e a falta de ativações inteligentes reduzem o retorno efetivo das marcas patrocinadoras. Em contraste, ligas dos EUA, como a NBA e a NFL, oferecem retornos muito mais eficientes, conforme dados da Relo Metrics.

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Fonte: Portal LEODIAS

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