Disputa entre quiet quitting e quiet hiring mostra desequilíbrio do mercado

Enquanto alguns funcionários se dispõem a fazer estritamente o necessário para sua função, outros gestores, por sua vez, terceirizam funções e sobrecarregam equipes.  Em termos corporativos, há uma disputa entre Quiet Hiring (contratação silenciosa) e Quiet Quitting (demissão silenciosa).

Para Thomas Costa, chefe de crescimento do Infojobs e porta-voz do Pandapé, o que vemos é “um duelo silencioso dentro das empresas”.

De um lado, os profissionais dizem: ‘não vou mais trabalhar em excesso pelo mesmo reconhecimento’; do outro, as empresas afirmam: ‘então vamos redistribuir as funções sem contratar mais pessoas’.

Na avaliação de Costa, profissionais das gerações Millennial e Z mantêm o emprego, mas se desestimulam ao não encontrar o reconhecimento profissional esperado. Os trabalhadores priorizam a qualidade de vida e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Já as empresas, ainda na visão do especialista em RH, preferem utilizar os profissionais já contratados por meio de promoções internas, sobrecarga de equipes e terceirizações de funções.

“Quando o colaborador está em quiet quitting e a empresa em quiet hiring, o cenário é uma bomba-relógio: um lado espera menos, enquanto o outro exige mais. Isso resulta em frustração, performance abaixo do esperado e aumento de turnover”, declarou o chefe de crescimento do Infojobs.

Para desarmar essa armadilha, Costa sugere maior diálogo entre trabalhadores e gestores, rever constantemente os escopos de trabalho e criar planos de carreira e desenvolvimento efetivos.

“O colaborador não quer que o herói seja invisível. A empresa não pode viver de sobrecarga planejada. O ponto de equilíbrio é dar propósito para os dois lados – e isso só se constrói com cultura, comunicação e liderança”, concluiu Thomas.

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