A influenciadora digital e apresentadora Maya Massafera compartilhou com seus seguidores uma novidade sobre seu processo de transição, iniciado há dois anos. Segundo o médico que fez seus exames mais recentes, doutor Hamilton, a hormonização de Maya transcorreu com muito sucesso.
Como ele explicou, a resposta de Maya aos hormônios e bloqueadores hormonais masculinos foi ótima. “Você era muito androgenizada. O bloqueio dos hormônios masculinos foi um desafio muito grande. A resposta foi muito intensa”, disse ele, que ressaltou que não foi apenas a cirurgia plástica que tornou Maya aparentemente, aos olhos da sociedade, mais feminina.
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“Feminização é feita pelos hormônios femininos e os seus níveis hoje estão muito bons. Inclusive, nós estamos falando que está na hora da gente começar a colocar você no piloto automático. Sua feminização está praticamente pronta do ponto de vista endocrinológico”, contou o médico.
Ainda segundo o médico, se uma pessoa não soubesse que Maya é uma mulher trans e recebesse seu laudo, pelas suas taxas, entenderia que seus exames são laboratorialmente femininos. “Por isso que não adianta só cirurgia plástica. Isso é um complemento, um plus. Se você não tiver feminização hormonal, não adianta, você não bloqueia. Cirurgia plástica perde efeito, você se androgeniza e a coisa vai degringolando”, ressaltou doutor Hamilton.
O profissional também contou que o caso de Maya é para comemorar, já que não são todas as mulheres trans que conseguem fazer o processo de feminização de forma adequada. “Infelizmente, a transição feminina é muito dolorosa para muitas meninas porque são muito confundidas e tem a questão dos haters”, contou ele, reforçando o aspecto das redes sociais como um fator negativo para um processo de transição mais saudável e menor julgador.
Durante sua transição, Maya passou por aproximadamente 20 procedimentos cirúrgicos, incluindo feminização facial, cirurgias nas cordas vocais e implantes mamários. Mas foi o tratamento hormonal o aspecto mais desafiador para a influenciadora, especialmente por ter iniciado a transição aos 40 anos, como ela já revelou em outras ocasiões. A adaptação do corpo aos novos hormônios resultou em sintomas físicos intensos e perda significativa de peso.
Maya também já abordou as complexidades emocionais da transição, mencionando episódios de disforia e a importância do apoio psicológico contínuo. Ela enfatizou que, apesar dos desafios, a transição lhe proporcionou uma sensação inédita de completude e autenticidade.
Fonte: Portal LEODIAS