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Mulher apontada pela acusação como vítima de Diddy não deve depor

Uma mulher identificada como Vítima-3 no processo criminal de Sean “Diddy” Combs, 55, não deverá depor no julgamento, de acordo com uma fonte familiarizada com o caso.

“Ela não quis testemunhar”, disse a fonte, sem fornecer mais detalhes.

A Vítima-3 foi referenciada na denúncia substituta do governo como parte da acusação de conspiração de extorsão. A denúncia afirma que Combs e seus associados usaram seu poder através de seu império empresarial para “intimidar, ameaçar e seduzir” pelo menos três vítimas femininas — “Vítima-1”, “Vítima-2” e “Vítima-3” — sob o pretexto de um relacionamento romântico e as coagiram a se envolver em atos sexuais comerciais. Os promotores alegam que alguns desses atos sexuais, conhecidos como “Freak Offs”, envolviam trabalhadores do sexo masculinos que foram transportados através de fronteiras estaduais.

Três fontes familiarizadas com o caso disseram à CNN que a Vítima-3 é a mulher que foi referida como “Gina” durante todo o julgamento. Gina foi descrita em depoimentos como uma ex-namorada de Combs.

A CNN entrou em contato direto com a Vítima-3, sobre sua participação no caso.

Na semana passada, o ex-assistente de Combs, George Kaplan, testemunhou que uma vez viu Combs jogando maçãs em Gina em sua casa em Miami. Cassie Ventura, a principal testemunha do caso e outra ex-namorada de Combs, testemunhou que Combs foi infiel a ela, namorando Gina continuamente durante seu relacionamento de 11 anos. E a ex-melhor amiga de Ventura, Kerry Morgan, corroborou o relato de Ventura em seu próprio depoimento, dizendo no tribunal que Gina era um problema no relacionamento de Ventura e Combs.

Antes do início dos depoimentos no julgamento, os promotores indicaram no início de maio que poderiam não chamar a Vítima-3 como parte de seu caso. A procuradora assistente dos EUA, Maurene Comey, disse que eles “podem” tentar chamá-la, mas afirmou que, embora ela esteja sob intimação para testemunhar, “ela pode não aparecer”. Comey observou que tem sido difícil entrar em contato com o advogado da Vítima-3.

No tribunal na quarta-feira (21), fora da presença do júri, o advogado de defesa Marc Agnifilo disse que Gina “está fora do caso. Gina não virá.”

A procuradora assistente dos EUA, Christy Slavik, disse que Gina era “muito parte deste caso”, acrescentando que ela foi identificada na denúncia.

A CNN entrou em contato com o Ministério Público para comentar.

“Meu ponto não é uma questão de acusação. O governo pode chamar Gina se quiser”, respondeu Agnifilo. “Pode ser difícil. Pode ser difícil fazer isso. Eles são os Estados Unidos da América. Eles podem trazer Gina para este tribunal se for isso que eles querem fazer.”

A CNN entrou em contato com um representante de Combs para comentar.

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