Oposição promete protocolar requerimento da CPMI do INSS nesta terça-feira

Deputados e senadores de oposição se mobilizam para protocolar nesta terça-feira (6) o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes bilionárias no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Na segunda-feira (4), a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmaram que o documento atingiu 211 assinaturas: 29 senadores e 182 deputados. As assinaturas ultrapassam o número mínimo de 171 deputados e 27 senadores para que o requerimento seja protocolado.

Segundo Coronel Fernanda e Damares Alves, uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado deve ocorrer antes do protocolo oficial do documento. As equipes dos presidentes não confirmaram a agenda oficialmente.

Depois que o requerimento for publicado, caberá ao presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), ler o documento durante sessão conjunta da Câmara e do Senado. Após a leitura do requerimento, a CPMI poderá ser oficialmente instalada, com a indicação de membros titulares e suplentes.

Comissão mista

A aposta da oposição de investir em uma comissão mista, formada por deputados e senadores, é uma tentativa de driblar o cenário apertado para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) exclusiva da Câmara dos Deputados.

Na última semana, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), chegou a protocolar o pedido de CPI na Câmara. No entanto, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que há uma lista com outras 12 CPIs aguardando instalação.

Conforme o Regimento Interno da Câmara, a Casa só pode ter até cinco CPIs em funcionamento simultaneamente. Por isso, o grupo decidiu recorrer à comissão mista, que deverá ter uma tramitação mais rápida.

Oposição pressiona

Além de pressionar pela instalação da CPMI, a oposição tem feito críticas à escolha de Wolney Queiroz para assumir a chefia do Ministério da Previdência. Ele assumiu o lugar de Carlos Lupi, que pediu demissão na última semana após a escalada das investigações sobre as fraudes no INSS.

No sábado (3), a senadora Damares Alves ingressou com uma ação popular na Justiça Federal de Brasília, para impedir a posse de Wolney. Damares argumenta que ele “presidiu parte da 303ª reunião do CNPS, em abril de 2024, na qual foi lido relatório sobre a fraude. Mesmo diante de provas contundentes de irregularidades não tomou providências para proteger as vítimas”.

Na mesma linha, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento de Wolney do cargo. No requerimento, ele também pede que o ex-secretário-executivo seja investigado por omissão, violação aos princípios da administração pública e inidoneidade moral superveniente.

 

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