Sean “Diddy” Combs recusou um acordo de última hora proposto pelos promotores e enfrentará julgamento a partir de 12 de maio, em Nova York, por acusações federais que incluem tráfico sexual. O astro do hip-hop, de 55 anos, compareceu à audiência preliminar na quinta-feira (1º), no tribunal federal de Manhattan, vestindo roupas cáqui fornecidas pela prisão e óculos. No tribunal, diante do juiz Arun Subramanian, ele confirmou sob juramento que analisou e rejeitou o acordo.
As informações são do The Mirror.
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Acordo rejeitado de forma definitiva
Embora os termos exatos da proposta não tenham sido divulgados, os promotores afirmaram que Combs poderia ter recebido uma pena mais branda caso aceitasse o acordo e fosse condenado posteriormente. Questionado pelo juiz se havia revisado a proposta, Combs respondeu: “Revi, Meritíssimo.” Ao ser perguntado se a rejeitava, foi direto: “Sim, rejeitei, Meritíssimo.” Segundo o advogado de defesa Marc Agnifilo, a decisão foi tomada na semana passada, após discussões com a equipe jurídica.
Julgamento confirmado para maio
Com isso, o julgamento terá início como previsto. O processo envolve acusações graves: tráfico sexual, conspiração e obstrução de justiça. A seleção dos jurados começa na segunda-feira, com triagens em grupos de 50 pessoas e entrevistas individuais conduzidas por advogados de ambas as partes. Assuntos sensíveis poderão ser discutidos em particular, no banco do juiz. Combs acompanhará tudo presencialmente.
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Aparência abatida e ausência da família
Na audiência, Combs apareceu mais abatido do que nas aparições anteriores. Recebeu com abraços e toques de punho membros de sua equipe, incluindo a advogada Teny Geragos. Nenhum familiar esteve presente desta vez, diferentemente de outras ocasiões. O juiz autorizou que o réu não use uniforme prisional durante o julgamento. Ele poderá vestir até cinco camisas sociais, cinco calças, cinco suéteres e dois pares de sapatos sem cadarço para as sessões em tribunal.
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Tensão com os advogados das vítimas
A tensão aumentou quando a defesa voltou a criticar os advogados das supostas vítimas, como Douglas Wigdor e Lisa Bloom, por declarações públicas que, segundo eles, podem influenciar os jurados. Em resposta, o juiz Subramanian reforçou que todos os representantes legais devem seguir as normas éticas e evitar declarações à imprensa que comprometam o direito de Combs a um julgamento justo.
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Acusação de campanha midiática
Em documento recente, os advogados de Combs alegam que, mesmo após advertências anteriores, os representantes das acusadoras continuam promovendo campanhas midiáticas que colocam em risco a imparcialidade do júri. Eles citaram, como exemplo, recentes declarações sobre imagens de segurança envolvendo Combs e a ex-namorada Cassie Ventura, classificando a repercussão como “prejudicial”.
Queda de um império
Combs, outrora referência na música, moda e entretenimento, vive hoje um dos episódios mais dramáticos de sua carreira desde sua prisão em setembro. Agora, ele se prepara para enfrentar um dos julgamentos mais aguardados do ano nos Estados Unidos.
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Fonte: OFuxico