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Pedro Pascal defende imigrantes em Cannes e relembra origem chilena

Em coletiva de imprensa, Pedro Pascal, intérprete de Joel na série The Last of Us fez um apelo pela proteção de imigrantes nos Estados Unidos, posicionando-se diante das recentes políticas de imigração implementadas pelo governo do ex-presidente Donald Trump.

“É assustador para um ator participar de um filme que trata de temas como este”, afirmou Pascal ao comentar o enredo do longa. “Quero ver as pessoas seguras e protegidas. E quero viver do lado certo da história.”

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Pedro PascalReprodução
Pedro Pascal em CannesReprodução/Cannes
Pedro Pascal é defensor da causa LGBTQIA+Foto: Scott A Garfitt/AP Photos
Pedro PascalReprodução/Instagram
Pedro PascalDivulgação

Filho de refugiados políticos, Pascal nasceu no Chile em 1975, em meio ao regime de repressão instaurado após o golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet. Com apenas nove meses de vida, foi levado pelos pais para fora do país. A família conseguiu asilo político na Dinamarca antes de se estabelecer em San Antonio, no Texas, onde o ator passou parte da infância.

Ao comentar sua história de vida, o ator ressaltou o impacto de ter crescido nos EUA e reconheceu os privilégios decorrentes desse recomeço em território americano. “Se não fosse por isso, não sei o que teria acontecido”, disse.

Conhecido por manifestações públicas sobre pautas sociais e políticas, Pascal também incentivou a resistência frente à intolerância. “Continue contando suas histórias, continue se expressando e lutando para ser quem você é. Lute de volta. Essa é a única maneira de contar sua história, e não os deixe vencer”, concluiu.

Eddington, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil, é o quarto longa-metragem de Ari Aster, diretor de títulos como Midsommar (2019) e Hereditário (2018). O filme foi exibido fora de competição no festival francês e reúne elenco estelar, incluindo Emma Stone e Joaquin Phoenix.


Fonte: Portal LEODIAS

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