Portugal se prepara para eleição parlamentar; veja o que dizem as pesquisas

Os portugueses irão às urnas neste domingo (15), na terceira eleição geral do país em pouco mais de três anos.

Isso ocorre também após um período de 10 anos de governos frágeis, dos quais apenas um teve maioria parlamentar, mas que, mesmo assim, entrou em colapso na metade de seu mandato no ano passado.

Pesquisas de opinião mostram que os eleitores portugueses estão cada vez mais frustrados com as elites políticas e com um padrão de eleições que apenas prolonga um ciclo de governos de curta duração e impasse legislativo.

O que dizem as pesquisas?

As pesquisas de opinião mostram a Aliança Democrática (AD), de centro-direita, do primeiro-ministro Luís Montenegro, obtendo o maior número de votos, mas sem conquistar uma maioria parlamentar, em resultado semelhante ao da votação anterior, em março de 2024.

Também há pouca mudança para o rival Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, que está logo atrás.

No ano passado, o partido de ultradireita Chega quadruplicou sua representação parlamentar, mas, desde então, tem tido resultados abaixo do esperado.

Sua retórica antiestablishment e anti-imigração é vista como tóxica demais para servir de apoio para qualquer partido.

A única estabilidade aparente parece estar com o quarto colocado, o partido pró-negócios Iniciativa Liberal, que poderia obter votos suficientes para formar uma coalizão governamental majoritária com o AD, com o qual tem algumas afinidades.

Campanha focada em questões éticas

Nenhum partido apresentou novas propostas que gerassem muito entusiasmo entre os portugueses ou que atendessem às suas preocupações.

Grande parte da campanha tem se concentrado em questões éticas, como os negócios da empresa de consultoria da família de Montenegro.

A questão derrubou o governo em março, mas não repercutiu entre os eleitores — que ainda o consideram, em grande parte, a melhor pessoa para o cargo, de acordo com pesquisas de opinião. Montenegro negou qualquer irregularidade.

“As pessoas realmente não se importam muito com a questão. Elas estão fartas”, disse o professor de ciência política José Tomaz Castello Branco, da Universidade Católica de Lisboa, citando o cansaço dos eleitores após tantas eleições.

“Não há muita esperança de que o futuro seja diferente do presente”, acrescentou.

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