Presidente precisa “tomar pé dessa situação”, diz Hugo sobre IOF

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta quinta-feira (29) que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), precisa entrar na negociação sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pelo governo federal na última semana.

“O presidente da República ontem estava em viagem, hoje me parece que já está em viagem novamente. Então, o presidente precisa tomar pé dessa situação para que, a partir daí, o governo possa apresentar essas alternativas”, disse durante coletiva de imprensa.

Hugo afirmou que, em reunião com o ministro da Fazenda esclareceu, “de maneira muito precisa e pontual”, que se o governo optar por manter o aumento do IOF, o Congresso Nacional tem como alternativa pautar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar a medida federal.

“Da mesma forma que o governo nos garantiu que pode dar uma alternativa, governo também pode, depois desses dez dias, decidir que essa decisão está mantida do IOF, e isso também foi deixado claro pelo ministro da Fazenda. Nós também deixamos claro que a nossa alternativa pode ser, sim, pautar o PDL, sustando a decisão do governo. Isso foi dito de uma maneira muito precisa e pontual ao ministro Haddad”, relatou.

Na coletiva, o presidente da Câmara sustentou que a política de isenção fiscal “está no limite do que o país sustenta”.

“Quando esse limite é atingido, nós temos que rever o que foi feito. É isso que eu penso que a Câmara, o Congresso, poderão dar de contribuição não ao governo do presidente Lula, mas ao país, porque a situação está se tornando ingovernável. Quem quer que venha a ser o presidente da República no outro mandato, com certeza encontrará um país com o orçamento cada vez mais engessado, com menos discricionariedade e cada vez mais nós vamos empurrando para frente essa decisão.”

Segundo Hugo, talvez “tenha chegado a hora” de enfrentar essa situação e “colocar o dedo na ferida“.

“É isso que nós estamos nos dispondo a fazer, sabendo até que, em muitas das vezes, são medidas antipáticas que precisarão ser tomadas perante a sociedade. Mas é muito melhor um remédio amargo que resolva o problema do que termos o nosso paciente claudicando, vindo até a ter a chance de falecer”, concluiu.

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