RJ confirma três mortes por febre Oropouche

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou três mortes por febre Oropouche nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. A doença viral, transmitida pelo mosquito maruim, tem sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como febre, dor de cabeça e dores musculares, o que dificulta o diagnóstico.

Segundo o virologista Felipe Naveca, da Fiocruz Amazônia, em casos mais raros, a infecção pode evoluir para encefalite ou causar a morte do feto em casos de transmissão vertical.

Não há tratamento específico para a Oropouche, e o cuidado médico se concentra no alívio dos sintomas. A prevenção também é diferente da dengue: como o vetor costuma estar em áreas periurbanas –que ficam entre a zona urbana (a cidade) e a zona rural– e úmidas, recomenda-se o uso de roupas compridas e repelentes em regiões de risco.

A Fiocruz já havia alertado para o avanço da doença em estudo publicado em novembro de 2024. A pesquisa apontou a circulação de uma nova linhagem do vírus, surgida entre 2010 e 2014 na região amazônica, por meio de um rearranjo genético entre cepas brasileiras e outras que circulavam no Peru, Colômbia e Equador. A linhagem pode escapar da imunidade de infecções anteriores e tem maior capacidade de replicação, segundo os cientistas.

Segundo os pesquisadores, o avanço da febre Oropouche, antes restrita ao Norte do país, para o Sudeste é um sinal de que mudanças ambientais, como desmatamento e eventos climáticos extremos, têm criado condições favoráveis para a expansão de doenças antes consideradas regionais. Para Naveca, o cenário exige vigilância constante: “É fundamental estar alerta para detectar doenças emergentes, como o Oropouche.”

Este conteúdo foi originalmente publicado em RJ confirma três mortes por febre Oropouche no site CNN Brasil.

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