Apesar de ser uma fruta importada, proveniente da Ásia e popular na Nova Zelândia, o kiwi conquistou os brasileiros e se tornou comum na rotina. O amor é tanto que o pé já foi domesticado e cresce em vasos, canteiros e até muros no Brasil.
O kiwi é rico em potássio, magnésio e vitamina B6 — os três elementos estão relacionados à produção de melatonina, o hormônio do sono, e induzem o relaxamento do consumidor.
Segundo a nutricionista Adriana Stavro, que atende em São Paulo, o kiwi é uma das melhores frutas para ajudar na regulação do sono. “A nutrição desempenha um papel importante para a qualidade do sono. Pessoas com dificuldades para dormir ou que despertam várias vezes durante a noite devem buscar alimentos ricos em B12, B6, ácido fólico, triptofano e magnésio”, apontou em entrevista anterior ao Metrópoles.
Ela aponta ainda que dietas ricas em vitamina C, um nutriente presente em boa quantidade no kiwi, estão associados a uma redução de até 34% do risco de fraturas de quadril. O nutriente é essencial para a produção de colágeno, que contribui para a saúde dos ossos e do coração.
A fruta também está relacionada à melhora do ânimo, de acordo com um estudo publicado em dezembro de 2023 no British Journal of Nutrition. Segundo o levantamento, a vitalidade e o humor são melhorados em quatro dias de consumo e se o kiwi for ingerido todos os dias, o pico de satisfação fica entre o 14° e o 16° dias.
Como plantar a fruta
O kiwi é uma trepadeira e demora entre três e cinco anos para dar frutos depois do início do cultivo. Para plantar, basta extrair as sementes de um kiwi, lavá-las e colocá-las em um papel-toalha fechado em um pote bem fechado mantifo na geladeira por 20 dias. Quando o broto aparecer, ele pode ser transferido para um solo ácido, rico em matéria orgânica e bem aerado.
O kiwi precisa de ambientes de sombra parcial, pouca incidência de vento e espaço para escalar para se desenvolver. “A planta exige suporte para crescer, por isso o ideal é o plantio próximo de cercas, muros ou estruturas de madeira. Além de garantir estabilidade, esses apoios organizam o crescimento e facilitam a manutenção”, explicou o engenheiro agrônomo Victor Pereira, de Brasília, também em entrevista anterior ao Metrópoles.
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Fonte: Metrópoles