STF ouve hoje Marcelo Queiroga como testemunha de plano de golpe

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouve nesta segunda-feira (26) o depoimento do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, no processo que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022.

Queiroga foi arrolado como testemunha pelas defesas do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil. A sessão da audiência está prevista para começar às 15h, por videoconferência.

Queiroga comandou o Ministério da Saúde entre março de 2021 e dezembro de 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro. Foi o quarto titular da pasta durante a pandemia de Covid-19.

Além de Queiroga, outras nove testemunhas indicadas pela defesa de Heleno serão ouvidas nesta segunda-feira. Entre elas está Carlos José Russo Penteado, que foi secretário-executivo do GSI, considerado número dois da pasta, durante a gestão do general.

Veja os nomes que serão ouvidos:

  • Carlos José Russo Penteado
  • Ricardo Ibsen Pennaforte de Campos
  • Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga
  • Antonio Carlos de Oliveira Freitas
  • Amilton Coutinho Ramos
  • Ivan Gonçalves
  • Valmor Falkemberg Boelhouwer
  • Christian Perillier Schneider
  • Osmar Lootens Machado
  • Asdrubal Rocha Saraiva

Quem é Queiroga

Natural de João Pessoa (PB), Queiroga é médico cardiologista formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com especialização em hemodinâmica e cardiologia intervencionista.

Nas eleições municipais de 2024, foi candidato à prefeitura de João Pessoa e chegou ao segundo turno, mas foi derrotado com 39,09% dos votos válidos.

Queiroga foi o quarto ministro da Saúde na gestão Bolsonaro durante a pandemia de Covid 19. Antes dele comandaram o ministério o médico e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta; o médico Nelson Teich; e o general Eduardo Pazuello, que também deve depor ao STF.

Audiências

Na sexta-feira (23), o STF concluiu a primeira semana de depoimentos. Até o momento, foram ouvidas 19 testemunhas, sendo cinco de acusação, indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR); sete de delator, arroladas pelo tenente-coronel Mauro Cid; e outras sete de defesa, nomeadas pelos réus.

As sessões foram marcadas por versões contraditórias de testemunhas, uma atuação pouco incisiva da PGR e repreensões do ministro relator Alexandre de Moraes direcionadas a depoentes e advogados.

Dentre as testemunhas de acusação, o maior destaque foi para os ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Júnior, que apresentaram versões conflitantes sobre acontecimentos.

Ambos são apontados como figuras centrais na contenção da ação golpista supostamente liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Baptista Júnior afirmou que Freire Gomes chegou a ameaçar prender Bolsonaro caso ele tentasse impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citando a frase: “Se você tentar isso, eu vou ter que lhe prender”.

Freire Gomes, por sua vez, negou o episódio, dizendo que nunca deu voz de prisão ao ex-presidente e que essa versão teria surgido na imprensa.

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