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Tarifa grátis de energia: Lula deve assinar MP ao voltar de viagens

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Tarifa grátis de energia: Lula deve assinar MP ao voltar de viagens

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só deverá assinar na próxima semana a medida provisória (MP) que amplia a tarifa social de energia elétrica, que garante isenção da conta de luz a um número maior de brasileiros. Nessa terça-feira (7/5), Lula recebeu o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e outros auxiliares no Palácio da Alvorada para tratar dos detalhes finais do texto.

“O presidente Lula aprovou a reforma e os termos que nós encaminhamos à Casa Civil e, assim que nós retornarmos da Rússia e da China, nós queremos que o presidente Lula faça o anúncio oficial e encaminhamento da reforma”, disse Silveira na noite dessa terça, após evento do grupo Esfera.

Silveira embarcou com Lula para a Rússia na noite desta terça e o acompanha também na viagem à China.

Ainda segundo Silveira, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criará o ambiente para a Câmara dos Deputados e o Senado Federal recepcionarem a proposta.

Se vier de fato sob a forma de MP, a medida terá força de lei e vigência imediata, precisando da aprovação do Congresso dentro do prazo de até 120 dias para ser definitivamente convertida em lei. O ministro justificou que há “urgência e relevância” para o setor de energia.


Entenda a tarifa social de energia


Questionado se teve alguma mudança no texto apresentado a jornalistas em meados de abril, Silveira negou. A ideia da MP é ampliar o acesso das famílias à energia elétrica, garantindo isenção para 60 milhões de pessoas. São dois itens:

  1. Tarifa Social de Energia Elétrica (para famílias com renda per capita de até meio salário mínimo); e
  2. Desconto Social (para famílias com renda per capita entre meio e um salário mínimo).

A estimativa é de que 4,5 milhões de famílias terão a conta zerada, somando cerca de 16 milhões de pessoas. A isenção vai gerar um aumento médio de 0,9% para os demais consumidores regulados.

Custo

O Ministério de Minas e Energia estima que o impacto imediato na conta de energia com a ampliação da tarifa social de energia será de R$ 4,45 bilhões.

Para compensar esse custo, a pasta sugere limitar os descontos às fontes de energia incentivada (aquela gerada por fontes renováveis, como a solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas). Com isso, serão subtraídos da conta de luz cerca de R$ 10 bilhões em subsídios no longo prazo, de acordo com o vencimento dos contratos de aquisição de energia dessas fontes.


Fonte: Metrópoles

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