O município de Aguiarnópolis, no Tocantins, tem o último caso em investigação de gripe aviária pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja comercial no Brasil. Nesta segunda-feira (26), foi confirmado o negativo de um caso que era apurado na cidade de Ipumirim, em Santa Catarina.
A comunicação do estado de Tocantins confirmou à CNN que a investigação prossegue. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do estado divulgou na última semana ter detectado, em um lote de 40 mil animais, sete animais com sintomas compatíveis com a gripe aviária.
As amostras foram coletadas e enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) em Campinas, no interior de São Paulo. A propriedade segue interditada, sem a presença de animais. No abatedouro, o lote das carcaças das aves foi isolado, até a finalização da investigação.
Um laudo preliminar divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou a presença do vírus da gripe aviária (H5N1 e H7N9) de alta patogenicidade. O material analisado detectou a presença de influenza A de baixa patogenicidade.
Além deste caso em granja comercial, há outros dez no país:
- Mateus Leme (MG): Cisne Negro (silvestre – cativo)
- Eldorado do Carajás (PA): Galinha (doméstica – subsistência)
- Icapuí (CE): Batuiruçu-de-axila-preta (silvestre – vida livre)
- Quixadá (CE): Galinha (doméstica – subsistência)
- Salitre (CE): Galinha (doméstica – subsistência)
- Aurelino Leal (BA): Galinha (doméstica – subsistência)
- Ilhéus (BA): Pombo (silvestre – vida livre)
- Armação dos Búzios (RJ): Trinta-réis-de-bando (silvestre – vida livre)
- Canoas (RS): Pombo (silvestre – vida livre)
- Triunfo (RS): Galinha (doméstica – subsistência)