O SERINGAL

Vai por mim, Globo: chegou a hora de mexer na grade

Todos estão cansados de saber que o modelo de programação montado pela Globo lá atrás, novela-jornal-novela-jornal-novela, se mostrou imbatível durante décadas.

Foram inúmeras as tentativas da concorrência em chegar a um modelo parecido, mas todas em vão, sem nunca, nem de perto, se aproximar de um desenho tão bem feito.

A prática, inclusive, nos mostra que o seu funcionamento ainda é muito bom, mas os desgastes observados especialmente na faixa das 21h, já escancaram a necessidade de se pensar e alterar em alguma coisa diferente.

Não existindo mesmo o interesse de diminuir a quantidade de novelas, o mais lógico, então, será voltar ao que sempre foi: novela das 6, às seis, mesmo; das sete, às sete também e, em vez de nove, às oito, ou oito e meia, no máximo, com jornais, local e nacional, no meio delas.

Deixar como está é continuar a se expor a desnecessários desgastes. Ver “Vale Tudo” suar a camisa para chegar a 20 pontos é algo que não pode ser aceito, muito menos lógico ou natural.

Tem que mexer. Precisa de coragem para isso, mas não tem outro jeito.

O que não pode

A Globo e nem ninguém deve se deixar enganar. “Vale Tudo” não merece tão pouco.

Até se entende que, no meio do caminho, existiram alguns trabalhos que não mereceram, mas a baixa audiência na faixa das 21h, da forma como vem acontecendo, indica que o problema é outro. E deve ser atacado convenientemente.

Outro indicativo

Perfeita a observação de Daniel Farad, segunda-feira, no Notícias da TV: o horário nobre da TV foi deslocado para mais cedo.

E isso de maneira geral, no próprio comportamento das pessoas, mesmo o momento de se recolher e desligar a televisão. Conforme a noite avança, passou a ser muito menor o número de ligados.

Bacana isso

O SBT passou a usar o slogan “TV mais querida do Brasil”.

Houve quem sugerisse o retorno de “A TV mais feliz do Brasil”. Daniela Beyruti deu o contra. A perda de Silvio Santos, ainda muito recente, não é para tanto.

 

 

 

 

Compasso de espera

A Record poderá fazer alguns movimentos na sua grade e programas, especialmente na faixa das manhãs, após as estreias do SBT na próxima semana.

Mas tudo a seu tempo. E nada tão imediatamente.

Por exemplo

No final da semana passada, foram gravados pilotos para melhorar os resultados do “Balanço Geral”.

A ideia é ter uma jornalista, em “off”, direto de uma cabine, dentro ou fora do estúdio, entrando com as últimas notícias.

Espaço

O SBT já tem reservado o Estúdio 4 para as estreias do novo “Bom Dia & Cia.”, do Patati Patata, e “Alô, Você!”, com Luiz Bacci.

Um entrando na sequência do outro, só com o trabalho de virar as câmeras.

 

 

 

 

Gol contra

A nova temporada do “MasterChef”, na Band, vai estrear na próxima terça-feira.

Na mesma noite que o SBT vai transmitir Huracan e Corinthians pela Sul-Americana. Claro que não será o ideal.

Divulgação

Divulgação

Falando nisso

A Band conseguiu uma entrevista exclusiva com Ronaldo Fenômeno, realizada pelo repórter da casa, Thiago Fagnani, na Itália, antes do GP de Ímola.

Nela, o ex-jogador criticou duramente a nova eleição da CBF, chamando-a de “palhaçada” e afirmando que era “farinha do mesmo saco”.  Uma declaração forte e relevante, mas que não foi repercutida em seus programas.

 

 

 

 

Coronel

José de Abreu vai aparecer em um dos principais papéis de “Guerreiros do Sol”, que chega ao streaming e ao Globoplay Novelas, dia 11 de junho.

Coronel Elói Bandeira, seu personagem, é um fazendeiro rico e poderoso, que disputará o amor de Rosa (Isadora Cruz) com Josué (Thomás Aquino).

Guerra

A disputa por Rosa será o estopim para uma guerra que levará Josué e seus irmãos – Arduino (Irandhir Santos), Crispino (Ítalo Martins) e Sabiá (Vitor Sampaio) – a entrarem para o Cangaço.

“Guerreiros do Sol”, dirigida por Rogério Gomes, é o principal lançamento do Globoplay para a temporada 2025.

Crédito: Estevam Avellar/Globoplay

 

 

 

 

 

Trabalho dela

Mônica Albuquerque, com passagens por Globo e Warner, hoje à frente da área de conteúdo da Telemundo, foi a responsável pela recente empreitada ou entendimento sobre coprodução premium.

Pelo projeto batizado de MoU, a Globo e a Telemundo irão trabalhar no desenvolvimento de filmes e séries originais a serem lançados como Globoplay Originals no Brasil e nas plataformas de transmissão e streaming da Telemundo nos Estados Unidos.

Bate – Rebate


Fonte: Portal LEODIAS

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