Sua prisão, resultado de uma operação coordenada entre a Polícia Federal brasileira, a polícia boliviana (FELCC) e a Interpol, trouxe à tona a extensão de suas atividades criminosas.
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Tuta estava foragido desde 2021 e possuía um histórico criminal extenso no Brasil. Ele foi condenado no Brasil a mais de 12 anos de prisão por diversos crimes, incluindo organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
Além de suas condenações, investigações do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e da Polícia Federal o associaram a outras ações criminosas de grande relevância para a facção. Tuta era apontado como a principal liderança do PCC fora das cadeias e responsável por comandar os integrantes soltos da organização criminosa.
Outros crimes atribuídos
Dentre os crimes atribuídos a Tuta pelas investigações está o de seer responsável por movimentar cerca de R$ 1 bilhão para a organização criminosa entre 2018 e 2019.
Conhecido por ser o Número 1 do PCC fora da cadeia, ele era um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado ao crime organizado.
Tuta é suspeito de ser responsável pelos planos de fuga das lideranças do PCC reclusas em presídios federais. Além de liderar os planos para assassinar agentes e autoridades públicas em represália às ações contra a cúpula da organização, e comandar o tráfico de drogas da facção diretamente da Bolívia.
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No momento de sua prisão na Bolívia, Tuta foi detido em flagrante por utilizar documento de identificação falso, apresentando um documento brasileiro falso em nome de Maicon da Silva ao tentar renovar sua licença para permanecer no país.
O uso desse documento falso permitiu sua detenção inicial pelas autoridades bolivianas. Ele também constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Veja quais são os crimes atribuídos a líder do PCC preso na Bolívia no site CNN Brasil.