Abin paralela: PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por suposta espionagem ilegal

A Polícia Federal (PF) formalizou nesta terça-feira (17/6) as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu filho, Carlos Bolsonaro (PL), e o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Eles foram indiciados na investigação sobre o escândalo conhecido como “Abin paralela”.

O relatório final do inquérito, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu pela existência de uma organização criminosa que desviou a estrutura e os recursos da agência de inteligência para fins políticos e de vigilância ilegal durante o governo do ex-presidente da República.

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Jair Bolsonaro durante seu depoimento nesta terça-feira (10/6)Reprodução: TV Justiça
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Carlos Bolsonaro explicou o que aconteceu com o pai, Jair Bolsonaro, que passou mal nesta sexta (11/4)Reprodução Instagram
Ramagem fala ao STF
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Ex-presidente do Brasil, Jair BolsonaroReprodução: Instagram
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Carlos Bolsonaro explicou o que aconteceu com o pai, Jair Bolsonaro, que passou mal nesta sexta (11/4)Reprodução Instagram
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Jair BolsonaroFoto: REUTERS/Amanda Perobelli

Segundo as informações do UOL, a Polícia Federal ressalta que os indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informações e interceptação telefônica de dados e comunicações sem autorização judicial.

O núcleo central da acusação é o uso ilegal do sistema “First Mile”, capaz de rastrear a localização de celulares em tempo real, para monitorar adversários políticos sem qualquer fundamento legal ou controle interno. O documento da PF atribui a liderança do esquema a Jair Bolsonaro, identificado como o principal mentor e beneficiário da estrutura paralela.

Enquanto isso, Alexandre Ramagem, que comandou a Abin entre 2019 e 2022, é apontado como o operador direto e “chefe de fato” do grupo, mantendo o controle das operações clandestinas mesmo após deixar o cargo oficial. Carlos Bolsonaro teria atuado como articulador, intermediando demandas e ações operacionais entre o núcleo político e a estrutura dentro da Abin.

A investigação, batizada de Operação “Close Watch” (Vigia Aproximada), apurou que o esquema funcionou de forma contínua, utilizando agentes públicos e equipamentos da Abin para fins particulares e de espionagem política. Entre os alvos do monitoramento ilegal estariam ministros do próprio STF, parlamentares, jornalistas e outras autoridades.



Fonte: Portal LEODIAS

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