Abre o olho, Cameli: TCE vira balaio do PT, sob ordens do Jorginho da Florestania e seus biquinhos amestrados

Com a disputa eleitoral se avizinhando, o ex-senador Jorge Viana (PT) e ex-petistas bem postados em cargos de destaque na máquina pública, iniciam um processo para tentar expor velhos problemas que estouram nas mãos do atual governo.

Um dos locais escolhidos para funcionar como quartel-general de Jorge Viana e o PT é o Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC). Ali o ex-governador petista indicou três conselheiros que nos últimos meses estariam agindo politicamente, e, em todas as ocasiões, preparam denúncias que evolvem o Governo do Acre, convocam coletivas com a imprensa para marcar posicionamento e cobrar providências urgentes da administração estadual.

Parece que o “Tribunal do Faz de Contas” é coisa do passado.

No TCE, Jorge Viana indicou os conselheiros Ronald Polanco, Naluh Gouveia e a atual presidente Dulce Benício, que iniciou sua gestão criando uma assessoria de comunicação repleta de nomes que prestaram serviços ao PT, povoando setores estratégicos da Corte também com parentes e aderentes. A chefia cabe à jornalista Andréia Oliveira, mulher de Gabriel Forneck, ex-vereador e dirigente da RBtrans num dos governos petistas em Rio Branco.

O jornalista Leonildo Rosas, que ocupou cargos de primeiro escalão nas secretarias de Estado de Comunicação e de Turismo – e foi porta-voz do governador Tião Viana -, chegou a exaltar o convite que recebeu para ser assessor do TCE. Ele não foi pra lá. O servidor do INSS está depressivo após saber que não se condena ou afasta um governador como se troca de roupas. Optou por promover ataques nas redes sociais contra o atual governo, mas decidiu indicar o filho que acabou nomeado na corte de contas.

A investida é orquestrada, e tem viés político, não adianta negar.

O primeiro alvo dos “TCE petista” foi a educação, após uma denúncia possivelmente plantada por petistas com influência dentro da TV Globo. Ora, não é de hoje que problemas estruturais na Educação, especialmente no interior do Acre, tem sido pauta delicada e confusa – evidenciado, inclusive, na gestão do ex-governador e professor Binho Marques (PT). Os de boa memória devem lembrar das denúncias com teor parecido com a que foi divulgada no programa Fantástico, apresentadas daqui para o mundo por veículos de comunicação do Acre e pelo repórter da rede global para esta região, Jefferson Dourado, ironicamente um dos quadros Comunicação Institucional do governo Gladson, demitido da TV Acre e, agora, diretor da Rádio Difusora Acreana.

Obviamente, Dourado não deve ser culpado por nada.

O governador Gladson Cameli (PP) precisa abrir os olhos para a militância político-partidária dentro do TCE.

Polanco, Naluh e Dulce nem em outra vida se desvencilharia do DNA petista. Curiosamente, também tiveram suas indicações contestadas, mas a caneta de JV foi mais forte. E isto não é ilação. É fato concreto.

Cameli trocou afagos com Marina Silva no último evento político de debate sobre o meio ambiente, mas também recebeu uma facada nas costas após agentes do ICMbio entrarem em propriedades de pequenos extrativistas e apreenderem vacas leiteiras, porcos, queimarem casas e multarem moradores da Reserva Chico Mendes, em Xapuri, evidenciando uma ação contrária aos projetos de política ambiental da atual administração estadual. Com os órgãos ambientais sob o controle do governo Lula.

Está evidente que as lideranças petistas tentam voltar ao cenário político com a velha proposta de Florestania, que beneficia apenas políticos que têm ligações com órgãos internacionais – que os pagam generosamente.

As ações não são pensadas para beneficiar quem mora na floresta, mas para obter dividendos políticos para quem por anos pregou a reservação e o extrativismo como ferramenta de desenvolvimento, dormia no ar-condicionado, frequentava restaurantes caros na Europa, enquanto a população extrativista penava nas florestas sem energia e acesso a projetos técnicos ou financiamentos para alavancar suas atividades e ganhos. Um exemplo é o projeto de revitalização do Igarapé São Francisco, jogado de gaveta para gaveta e que já consumiu mais R$ 15 milhões apenas para a elaboração do documento com suas diretrizes básicas.

Querem saber quem coordena os trabalhos?

Eu conto

Trata-se de uma empresa indicada pelo conselheiro Ronald Polanco.

Jorginho da Florestania e seus miquinhos amestrados colocam as mangas de fora. Ele quer ser senador e não vai medir esforços para seu intento, notadamente usando a máquina pública federal (a Apex Brasil, da qual é presidente) e órgãos da administração estadual onde tenha influência, como é o caso do TCE.

Abre o olho, Gladson Cameli.

A máquina sob seu comando é a mesma máquina usada para atingir seus gestores e minar seus projetos.

E aqui arrisco afirmar que o secretário Aberson Carvalho pode ser apenas o primeiro alvo.

Não se enganem, pois as denúncias não vão cessar.

O cidadão acreano bem informado, ainda bem, sabe que a orquestração vem por pessoas que passaram 20 anos no poder e nunca resolveram os problemas que aponta,, só agora, como novidades.

 

Dimensa, da Totvs, compra Agger por R$ 260 mi

A Dimensa, subsidiária da Totvs, adquiriu a plataforma de software para o segmento de seguros Agger por R$260 milhões, de acordo com comunicado da...

Advogado de Bolsonaro cita contradições e diz que fala de Cid ajuda defesa

Em conversa com a imprensa após a primeiro sessão de depoimentos dos réus no processo que apura a tentativa de um golpe de Estado,...

Banco do Brasil insere dicas de IA generativa em gerenciador financeiro

O Banco do Brasil inseriu dicas criadas através de inteligência artificial generativa no Minhas Finanças Multibanco, gerenciador financeiro que oferece aos clientes através do...