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Arrecadação atinge R$ 1,2 trilhão até maio, recorde na série histórica

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Arrecadação atinge R$ 1,2 trilhão até maio, recorde na série histórica

A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas acumula R$ 1,2 trilhão de janeiro a maio, em números corrigidos pela inflação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26/6) pela Receita Federal.

A publicação foi feita com meses de atraso em decorrência da greve dos auditores-fiscais da Receita Federal, que estão paralisados há mais de 130 dias. Os servidores pedem para serem contemplados nos reajustes salariais concedidos pelo governo federal.

Arrecadação recorde

Essa é a maior arrecadação para o período desde o início da série histórica, iniciada em 1995, ultrapassando a marca de 2024, quando recolheu R$ 1,1 trilhão. Maio também teve receita recorde ao arrecadar R$ 230 bilhões, corrigido pela inflação.

O valor arrecadado entre de janeiro a maio (R$ 1,2 trilhão) corresponde a R$ 1,14 trilhão em receitas administradas pela Receita Federal e R$ 52,8 bilhões em receitas administradas por outros órgãos.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, auditor fiscal Claudemir Malaquias, a arrecadação federal segue em uma “trajetória ascendente” e manteve a taxa de crescimento em patamares elevados.

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Confira a arrecadação em cada mês do ano:

Destaques da arrecadação federal

No acumulado de 2025 (de janeiro a maio), a arrecadação chegou a R$ 1,2 trilhão — o que representa um acréscimo pela inflação de 3,95% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O resultado de maio representa um aumento real de 7,66% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando a arrecadação somou R$ 213,7 bilhões (valor corrigido pela inflação).

Sem a correção inflacionária, a arrecadação subiu 13,39% em maio e 9,32% no ano.

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De acordo com o Fisco, o desempenho da arrecadação observado de janeiro a maio:

O acréscimo observado da arrecadação de maio, conforme a Receita, se deve aos seguintes fatores:

  1. Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
  2. Arrecadação de R$ 46,9 bilhões do PIS/Pasep e Cofins. Isso pode ser explicado pelo aumento no volume de vendas e serviços entre abril de 2024 e abril de 2025, bem como pelo desempenho positivo de atividades econômicas;
  3. Postergação de pagamentos de tributos, no Rio Grande do Sul, em razão de enchentes que afetaram a arrecadação de maio de 2024;
  4. Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 57,6 bilhões, com crescimento real de 5,86%, devido ao crescimento de 3,3% da massa salarial;
  5. Desempenho dos tributos do comércio exterior em função do crescimento das três alíquotas médias e do crescimento da taxa de câmbio; e
  6. Crescimento da arrecadação do IRRF Capital em razão da apreciação da Selic (taxa básica de juros do país) que contribuiu por influenciar o desempenho da arrecadação dos fundos e títulos de renda fixa.


Fonte: Metrópoles

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