Associação diz que tarifa dos EUA sobre alumínio “amplia incertezas”

A nova medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que elevou as tarifas de importação sobre aço e alumínio, passou a valer nesta quarta-feira (4/6). As taxas, que haviam subido 25% em março, agora passam para 50%. A ação gerou preocupação para a indústria nacional. A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) classifiou que o ato amplia incertezas e reforça necessidade de defesa comercial.

Ainda nesta quarta-feira (4/6), a Abal alertou sobre riscos da nova escalada tarifária dos EUA sobre alumínio e defende resposta estratégica e calibrada. Além disso, apontou que a medida do governo de Trump mostra a importância de uma visão de longo prazo para reposicionar o Brasil nas cadeias globais.

“A medida ocorre em um contexto de crescente instabilidade nos mercados internacionais, marcado por disputas comerciais, reestruturações geopolíticas e desafios sistêmicos para a indústria de base em todo o mundo. Mais do que uma decisão isolada, o anúncio reflete uma nova realidade global, na qual a volatilidade se torna uma constante e impõe riscos adicionais às cadeias produtivas”, apontou a associação.

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Para a organização, estamos em um cenário em que medidas protecionistas passam a conviver com agendas industriais mais coordenadas: “O Brasil dispõe de ativos únicos para responder a essa nova realidade: a 4ª maior reserva de bauxita, a 3ª maior produção global de alumina e uma cadeia produtiva verticalizada, com alta taxa de reciclagem e investimentos crescentes em energia limpa”.

Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal), a estimativa é de que até 90% do alumínio primário produzido nos Estados Unidos tenha o “DNA brasileiro”, com insumos vindos do Brasil. No ano passado, o país norte-americano absorveu 6,8% das exportações brasileiras de alumínio, com destaque para chapas e folhas.

Novas tarifas dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (3/6) um decreto que eleva de 25% para 50% as tarifas de importação sobre aço, alumínio e seus derivados. A nova alíquota passa a valer já a partir desta quarta-feira (4/6).

Segundo o governo norte-americano, a decisão tem como objetivo fortalecer a segurança nacional e proteger a indústria siderúrgica interna. A medida representa uma ampliação da política tarifária adotada pela atual administração, que já havia imposto, em março, taxas de 25% sobre essas importações.

O anúncio oficial da medida ocorreu na última sexta-feira (30/5), durante um comício de Trump na Pensilvânia, estado com forte presença do setor siderúrgico. Na ocasião, o presidente afirmou que o aumento visa oferecer maior proteção à indústria nacional.

“Vamos passar de 25% para 50% nas tarifas sobre o aço importado para os Estados Unidos da América, o que vai proteger ainda mais a indústria siderúrgica americana”, declarou Trump no evento.

A nova tarifa afeta diretamente importantes parceiros comerciais dos Estados Unidos, como Brasil, México e Canadá, países que já haviam sido impactados pelas tarifas iniciais.

O Reino Unido, por outro lado, permanecerá com a tarifa anterior de 25%, graças a um acordo comercial firmado recentemente com os EUA.



Fonte: Metrópoles

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