“Baby Botox”: intervenções estéticas em jovens viralizam na internet; entenda os riscos

Nas redes sociais, basta rolar o feed poucas vezes para ver rostos e corpos esculpidos por procedimentos estéticos. Falar do assunto já deixou de ser tabu. Para muitos, inclusive, compartilhar detalhes da “aparência perfeita” virou sinônimo de status. A busca precoce por mudanças físicas, no entanto, tem preocupado pais e especialistas. Afinal, o que é saudável e o que é obsessão?

Recentemente, o termo “Baby Botox” viralizou na internet, principalmente no TikTok. A descrição é usada para legendar imagens de “antes e depois”, principalmente, da Geração Z. O grupo, composto por pessoas na faixa dos 15 aos 30 anos, expõe, sem pudores, o glow up estético – muitas vezes até imperceptível. A intervenção mais comum, e das mais acessíveis, é o uso de toxina botulínica, conhecida pelo nome comercial Botox.

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Crédito: Pexels
Termo “Baby Botox” tem viralizado nas redes sociais, principalmente no TikTok, com “antes e depois” de jovensCrédito: Pexels
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Termo “Baby Botox” tem viralizado nas redes sociais, principalmente no TikTok, com “antes e depois” de jovensCrédito: Pexels
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Termo “Baby Botox” tem viralizado nas redes sociais, principalmente no TikTok, com “antes e depois” de jovensCrédito: Pexels
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Termo “Baby Botox” tem viralizado nas redes sociais, principalmente no TikTok, com “antes e depois” de jovensCrédito: Pexels

No campo da saúde, a substância serve para tratar diversas condições. As mais populares são enxaqueca (dor de cabeça crônica), bruxismo (desgaste dentário) e hiperidrose (excesso de suor). Na estética, a função da toxina botulínica é suavizar rugas e linhas de expressão. Para isso, ela paralisa, temporariamente, músculos em pontos estratégicos da face. Na aplicação padrão, o efeito tem validade e dura, em média, seis meses.

Já na modalidade “Baby Botox”, a aplicação é feita de forma fracionada para que os resultados sejam ainda mais naturais. Com uma quantidade menor da substância, consequentemente, os resultados duram menos tempo. Mas qual a idade ideal (e segura) para se submeter às intervenções? Segundo a cirurgiã-dentista Raquel Vicente, antes a indicação era para pessoas acima dos 40 anos. Agora, as coisas mudaram, mas existem opções inovadoras, e menos invasivas, para retardar o envelhecimento: uso de células-tronco e exossomas, por exemplo.

Na entrevista a seguir, a doutora fala dos riscos do uso precoce da toxina botulínica e dá dicas sobre o assunto. Confira!

Qual é o real impacto do uso precoce da toxina botulínica na juventude? Há riscos comprovados à saúde ou à naturalidade da expressão facial?

Raquel Vicente: “Não existe risco severo associado à saúde para aplicação da toxina botulínica quando ela é bem indicada e bem feita. Não tem problema nenhum, mas existem riscos para manter a naturalidade a longo prazo. Isso acontece porque, na aplicação precoce, existe o bloqueio constante da musculatura, fortalecendo mais o aspecto de ‘rosto congelado’”.

Por que o “Baby Botox” se tornou tão popular entre adolescentes e influenciadoras teens? O que esse fenômeno revela sobre os padrões estéticos atuais?

Raquel Vicente: “‘Baby Botox’ nada mais é do que um termo para indicar menores quantidades de toxina botulínica, ou seja, uma aplicação mais sútil, por isso se popularizou entre as adolescentes, que usam pequenas quantidades para manter a naturalidade. O que está acontecendo é um marketing estético em que as pessoas, a maioria mulheres, são influenciadas a entrar no padrão visual de pele perfeita a qualquer custo. O viral é uma tendência cultural! O que antes era apenas um procedimento preventivo, hoje se torna uma hashtag que induz ao consumo do produto”.

Quais são os sinais de que uma pessoa realmente precisa de uma intervenção estética preventiva, e como diferenciar necessidade real de influência estética midiática?

Raquel Vicente: “Os sinais que são decisivos para iniciar o tratamento com toxina botulínica estão no aparecimento de expressões dinâmicas, como as famosas linhas da testa, canto dos olhos e nariz, ou quando existe algo pontual que a pessoa deseja mudar por estética, como aumento de boca. A principal dica para distinguir se você está fazendo algo porque te incomoda, ou se é pelos outros, é entender o processo. Se você não tem queixa frequente, mas resolveu iniciar um tratamento, muito provavelmente você está sendo influenciado”.

Você menciona alternativas como o uso de células-tronco e exossomas. Esses métodos podem substituir a toxina botulínica de forma segura e eficaz, inclusive entre os mais jovens?

Raquel Vicente: “Sabemos que os métodos regenerativos melhoram a qualidade da pele de forma duradoura, ou seja, é a melhor opção para substituir a toxina botulínica, que necessita de retoques periódicos para manter uma boa qualidade, diminuindo a inserção de produtos. No caso dos jovens, o tratamento com exossomas pode ser mais indicado do que a toxina, até mesmo do que as células-tronco, porque o paciente ainda não tem muitos sinais de envelhecimento no organismo e eles são capazes de manter as células jovens”.



Fonte: Portal LEODIAS

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