A Câmara Criminal manteve as penas de Talisson de Souza Gama, o “Exú Caveira”, condenado a 58 anos, 6 meses e 27 dias e Ramissés da Silva Feitosa, o “Saymon”, de 35 anos e um mês, ambas em regime fechado.
Em agosto do ano passado, a dupla foi condenada, em júri popular, pela execução do motorista de aplicativo Rener Silva de Menezes, por duas tentativas de homicídio e ainda por integrar organização criminosa.
Mas a defesa dos réus, recorreu da sentença à Câmara Criminal do TJ.
Na apelação criminal o advogado pediu que as penas dos réus Talisson de Souza Gama e Ramissés Feitosa, fossem reformadas, com o afastamento da circunstância consequência do crime de integrar organização criminosa e, ainda que seja considerada a atenuante da confissão dos rimes.
A relatora do processo Denise Castelo Bonfim, indeferiu o recurso dos réus.
Para a magistrada, as consequências de integrar organização criminosas, são mais gravosas, a reprovação é maior e merece uma repressão mais forte como forma de uma resposta do estado.
Ela, negou também o pedido para que a pena seja reduzida, pela atenuante de confissão dos réus.
O voto da relatora foi acompanhado pelos demais magistrados.
O motorista de aplicativo Rener Silva Menezes, foi executado a tiros na madrugada de 30 de abril de 2023.
O crime aconteceu na região da Gameleira, 2º Distrito da cidade.
Na mesma ação criminosa, outras duas pessoas, foram baleadas.
Consta na denúncia, que Ramissés e Talisson saíram as ruas com a finalidade de executar pessoas, em áreas dominadas por uma facção rival.
As vítimas, teriam sido escolhidos de forma aleatória.
Em novembro passado, Talisson e Ramissés fugiram do presídio, mas foram recapturados.
Os dois, atuavam segundo a polícia, como matadores de uma organização criminosa.
Câmara Criminal mantém pena de dupla acusada de executar motorista de aplicativo
