‘Chapa branca’, “Chespirito” escanteia elenco para ultravalorizar a genialidade de Bolaños

Suprimida num enredo de início frágil, “Chespirito: Sem Querer Querendo”, a cinebiografia do mexicano Roberto Gomez Bolaños, disponível na Max, chegou ao segundo episódio atropelando emoções e condenando a reputação de duas figuras importantes envolvidas diretamente na história do escritor e comediante. Carlos Villagrán, o Quico, e Florinda Meza, a Dona Florinda, são jogados aos leões nos primeiros momentos da produção ao tempo em que o protagonista é ultravalorizado como o pobre sonhador que vai salvar a pátria.

Chapa branca, a obra extrapola limites do aceitável nas referências diluídas em cenas desnecessárias criadas unicamente para promover a genialidade do artista falecido aos 85 anos, em 2014.

Parte disso, claro, faz sentido quando se descobre que a série foi roteirizada por dois dos seis filhos de Bolãnos, Roberto e Paulina Gómez Fernández.

Veja as fotos

Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Edgar Vivár em "Chespirito" da Max
Edgar Vivár em “Chespirito” da Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
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Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série "Chespirito: Sem Querer Querendo / Max
Cena da série “Chespirito: Sem Querer Querendo / Max

Embora a ambientação sem erros, uma estética primorosa de encher os olhos e atuações elogiáveis, incluso a perfeita caracterização, a sintética do projeto incomoda.

A ideia do proposital se excede, bem como os diálogos expositivos para dizer e reforçar que Bolaños tem dedo em cada detalhe de tudo que conhecemos de seus projetos.

O segundo episódio supera com louvor o primeiro. Nele, os bastidores de “Acapulco” são explorados de maneira que tenta convencer o público que Bolaños é uma vítima do seu próprio sucesso, de suas criações e relações.

O estrelismo de Villagrán ganha contornos fortes e Florinda se projeta como vilã com nuances de dramalhão clássico.

Uma simpática participação de Edgar Vivar, o Seu Barriga, é um ganho para a série, contudo, soa injusto o trato aos demais atores que englobam os programas do Chespirito. São como meros figurantes.

Nos próximos seis episódios, a produção vai precisar excelência para destacar a magnitude de cada um. Isto, óbvio, se é que há algum interesse. Descobriremos.

Mesmo que fantasiosa, principalmente aos olhos críticos dos mais fanáticos, e partindo da conjectura de ser uma obra com liberdade poética, de um modo geral “Chespirito” está na vantagem de ter uma montagem de produção impecável e fazer o espectador viajar entre lúdico e o real sem maiores expectativas. É um ótimo entretenimento.



Fonte: Portal LEODIAS

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