Dia dos Namorados: comércio espera alta de 4,8% no faturamento

Pelas projeções da Federação do Comércio (FecomercioSP), o faturamento do setor deve ganhar em junho um incremento da ordem de 4,8% por conta das vendas esperadas para o Dia dos Namorados. A comparação é com o faturamento das vendas feitas na mesma dada comemorativa no ano passado.

Os segmentos que deverão se destacar na preferência dos casais, de acordo com a entidade, serão os de roupas e acessórios, farmácias e perfumarias aqueles que comercializam itens eletroeletrônicos. O Dia dos Namorados, para o faturamento do comércio varejista, está entre as três principais datas comemorativas, perdendo para o Dia das Mães e Natal.

Na análise da federação, o desempenho poderia ser melhor se não fosse a inflação no setor de serviços, que tem corroído parte da renda das famílias destinada ao consumo, e os juros altos, que afetam o crédito a médio e longo prazos.

De acordo com a entidade, 69,2% das famílias da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) estão endividadas e 19,3% estão inadimplentes. “Essa projeção ainda encontra o seu limite no quanto as pessoas terão condições de parcelar as compras, uma vez que os segmentos mais procurados para a ocasião apresentam tíquetes médios relativamente altos”, avaliam os economistas da FecomercioSP.

Segmentos

Para a entidade, o segmento que mais vai se beneficiar pela alta das vendas no Dia dos Namorados será o de vestuário, acessórios e calçados, com expansão de 9,3%, com receitas brutas de quase R$ 10,3 bilhões no mês.

“Além do aumento na procura por roupas – bastante comum -, há ainda a base fraca de comparação estatística do ano passado, quando a atividade não teve um bom desempenho”, preveem os analistas da entidade.

Na sequência, surgem as farmácias e perfumarias, com faturamento de R$ 12,3 bilhões, uma expansão de 8%. O segmento tem a vantagem de poder realizar ações de marketing e campanhas promocionais com mais capacidade de influenciar a decisão de compra dos casais.

As atividades de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e lojas de departamento vão incrementar suas receitas em 6,9%, enquanto as lojas de móveis e decoração vão subir 4,9%. Supermercados, por fim, sentirão algum impacto da data graças a produtos como chocolates, vinhos e flores.

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