Empresário morto em Autódromo de SP: polícia descarta roubo ou acidente

A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos, cujo corpo foi encontrado em Interlagos, avança com a polícia descartando as hipóteses de acidente e roubo. O caso, envolto em mistério, continua a ser investigado como suspeito.

Empresário encontrado morto no Autódromo de SP: o que dizem investigações

A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, afirmou que a polícia descartou a hipótese de roubo e também a de queda acidental para a morte do empresário.

“Descartamos, lógico, um roubo e também uma queda acidental”, disse Ivalda.

Ela explicou que uma queda acidental seria improvável porque a vítima teria se debatido ou tentado sair do buraco, e não tiraria a calça, a meia e o tênis. Além disso, o corpo foi encontrado sem sinais de agressão aparente, pois não deixa marcas visíveis.

A hipótese de roubo seguido de morte (latrocínio) foi descartada porque, apesar de a câmera GoPro acoplada ao capacete ter desaparecido, nenhum outro objeto de valor foi levado, como uma jaqueta avaliada em quase R$ 3 mil, o celular, dinheiro ou cartões de crédito.

Empresário encontrado morto estava sem peças de roupa, diz polícia

A diretora do DHPP, confirmou que a calça encontrada próxima não pertencia a Adalberto, e sua esposa não a reconheceu. Além disso, os pés e a cueca de Adalberto estavam limpos, o que sugere que ele não andou pela terra ou foi arrastado, mas sim carregado no colo ou teve suas roupas retiradas muito perto do buraco.

O corpo de Adalberto, desaparecido desde sexta-feira (30), foi encontrado na terça-feira (3) por um funcionário de uma obra no Autódromo de Interlagos. A área estava sinalizada e isolada por tapumes e barreiras de concreto.

Corpo confundido com boneco

Ao se deparar com o corpo em um buraco de aproximadamente 1,5 a 3 metros de profundidade e 40 a 50 centímetros de diâmetro, o funcionário o confundiu com um “boneco”, exclamando: “Tem um boneco aqui” e “Olha, jogaram um boneco”. A verdade só veio à tona quando ele notou a aliança na mão da vítima.

Mesmo sem sinais aparentes de agressão no corpo, a Polícia Civil investiga a possibilidade de um “mata-leão”, golpe que pode causar a morte sem deixar marcas visíveis. Manchas de sangue humano foram identificadas no carro de Adalberto, aguardando laudo pericial para determinar a origem.

O amigo Rafael Aliste, a última pessoa a vê-lo, será ouvido novamente devido a “falhas e lacunas” em seu depoimento. As investigações prosseguem com oitivas de testemunhas, familiares, funcionários e seguranças para esclarecer as circunstâncias do caso.

“Highlander”, estrelado por Henry Cavill, entra em fase de produção

O reboot de “Highlander” finalmente vai sair do papel, segundo informações divulgadas na sexta-feira (14) pelo site americano especializado em cinema Collider. As filmagens estão...

Quase um terço dos benefícios tributários se concentra em 47 empresas

Um grupo de 47 empresas foi favorecido com quase um terço de todo benefício tributário no Brasil no período entre janeiro de 2024 e...

Mundial de Clubes: Leila Pereira quer manter Abel Ferreira no Palmeiras

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, reafirmou seu desejo de manter o técnico Abel Ferreira no comando da equipe até o final de seu...