Entenda por que Taylor Swift precisou comprar os próprios álbuns de volta

Após anos de disputas públicas, regravações e negociações, Taylor Swift recuperou oficialmente os direitos de seu catálogo musical original. A confirmação veio por meio de uma declaração da própria artista, através de suas redes sociais com uma carta.

A aquisição inclui não apenas os álbuns lançados entre 2006 e 2017, período em que a cantora esteve sob contrato com a Big Machine Label Group , mas também os direitos sobre videoclipes, registros audiovisuais, fotografias e materiais promocionais. Com isso, Swift se torna a única dona legal de toda sua obra, do início da carreira até os projetos mais recentes.   

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Taylor Swift se torna a única dona de todos os seus álbunsFoto/Instagram
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Taylor Swift, um dos termos mais pesquisados no mundoFoto: Suzanne Cordeiro/AFP
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Taylor SwiftReprodução
Leo Dias
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O caso Big Machine e a venda para Scooter Braun

O impasse teve início em 2019, quando a Big Machine, gravadora que lançou os primeiros seis álbuns de Swift, foi adquirida pela empresa Ithaca Holdings, do empresário Scooter Braun. A transação, estimada em US$ 300 milhões, transferiu os direitos sobre os álbuns  da cantora para Braun, sem consulta ou consentimento da artista.           

Na época, Swift afirmou publicamente que a negociação a impedia de controlar seu próprio legado musical. A polêmica ganhou repercussão internacional e mobilizou artistas, fãs e executivos da indústria. Entre os envolvidos, estavam nomes como Justin Bieber e Demi Lovato, que saíram em defesa de Braun, enquanto outros, como Halsey e Brendon Urie, manifestaram apoio à cantora.   

Taylor’s Version: a resposta estratégica

Diante da impossibilidade de recuperar os fonogramas originais, Swift deu início, em 2021, ao projeto de regravações batizado de Taylor’s Version. A estratégia visava oferecer ao público novas versões das faixas originais, agora sob sua propriedade. Os lançamentos foram acompanhados de relançamentos completos dos álbuns Fearless, Red, Speak Nowe 1989, cada um com faixas inéditas e edições expandidas.

Além de reconquistar o domínio artístico, o projeto impulsionou a imagem de Swift como empresária e fortaleceu sua conexão com o público. A turnê The Eras Tour, construída em torno das diferentes fases de sua discografia, se tornou um fenômeno global de vendas e bilheteria. 

A compra definitiva

O desfecho chegou na última sexta-feira (30/5), com a confirmação de que Swift havia adquirido os direitos restantes de seu catálogo original. Detalhes sobre os valores envolvidos e as condições do acordo não foram divulgados, mas fontes próximas ao processo indicam que a negociação foi feita diretamente com investidores que haviam comprado os ativos de Braun em 2020, quando este vendeu o controle da Ithaca Holdings.

“Tudo o que eu sempre quis foi a oportunidade de adquirir minha música integralmente”, declarou Swift em carta aberta  publicada nas redes sociais. Ela também agradeceu aos fãs pelo apoio  ao longo da disputa e às equipes envolvidas nas regravações.

 



Fonte: Portal LEODIAS

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