Especialistas ensinam 6 dicas simples para reduzir a pressão arterial

A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma das principais causas de morte prematura em todo o mundo. Pequenas mudanças no estilo de vida, no entanto, podem fazer uma grande diferença para a saúde cardiovascular.

Reduzir a pressão arterial pode ajudar na prevenção de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral (AVC), doenças renais, doenças oculares e até mesmo declínio cognitivo.

Pressão elevada também merece atenção

Em 2024, a Sociedade Europeia de Cardiologia lançou novas diretrizes para a aferição da pressão arterial. Um dos pontos mais relevantes foi a inclusão do termo “pressão elevada”.

O diagnóstico considera os pacientes que apresentam pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg ou a diastólica fica entre 70 e 89 mmHg. Ele serve como um alerta para o risco do paciente evoluir para a hipertensão.

“A diretriz indica um olhar mais atento para que esse grupo de pacientes seja alertado, orientado e incentivado a adotar ou intensificar medidas de prevenção. Quando efetivas, essas medidas podem evitar quadros de hipertensão e suas complicações”, explicou o médico Rodrigo Noronha, cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, em entrevista ao Metrópoles.

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6 dicas para controlar a pressão arterial

A pressão arterial pode ser controlada com a prática de hábitos simples, mas que fazem diferença tanto para pessoas com risco de evoluir para hipertensão quando para aqueles que já fazem uso de medicamentos. Confira seis com alto impacto na saúde

1 — Perca peso

Uma das estratégias mais eficazes para reduzir a pressão arterial é perder peso — e não precisa ser uma mudança drástica. Estudos mostram que mesmo reduzir 3,2 a 4,5 kg na balança pode ser suficiente para controlar a pressão elevada.

2 — Movimente-se

Um dos maiores efeitos negativos do sedentarismo à saúde é seu impacto na saúde do coração. A falta de exercício físico  compromete o sistema cardiovascular, eleva a pressão arterial e reduz a eficiência metabólica.

“Fatores como uma dieta rica em sal e calorias podem levar ao aumento da pressão arterial, assim como o sedentarismo e a obesidade, que são fatores de risco significativos para a hipertensão. Essas condições podem levar a alterações no sistema cardiovascular que aumentam a pressão arterial”, afirma o cardiologista Daniel Branco, professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa).

3 — Experimente novos exercícios físicos

Pesquisadores da Universidade do Leste de Londres, no Reino Unido, descobriram que a isometria, um exercício físico simples e ao alcance de todos, é uma maneira bastante eficaz de reduzir a pressão arterial.

Esse tipo de exercício envolve a contração de um músculo ou de grupo muscular específico e sua manutenção por um período para que o comprimento muscular não mude ao longo do exercício.

“Isso comprime os vasos sanguíneos – e então, ao liberar a retenção isométrica, ocorre um maior fluxo sanguíneo para os vasos previamente comprimidos”, explicou o co-autor do estudo, Alex Walker, professor de terapia esportiva, em artigo publicado.

9 imagensFora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterialTontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamenteOutros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhosA pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmáciaApesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressãoFechar modal.1 de 9

A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg

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Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial

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Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente

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Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos

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A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia

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Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão

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Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis

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Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados

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Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos

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4 — Leia os rótulos dos produtos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de, no máximo, 2 g de sódio – ou 5 g de sal – por dia. No entanto, estima-se que a ingestão de sal nos países das Américas seja de 8,5 a 15 gramas por pessoa.

Alimentos ricos em sódio representam um grande risco para o desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares. Muitas vezes eles passam despercebidos no dia a dia. Por isso, é importante estar atento às informações contidas nos rótulos.

A Associação Americana do Coração destaca os seis alimentos populares que podem adicionar altos níveis de sódio à sua dieta. São eles: pães, frios, carnes curadas, pizza, aves, sopas industrializadas e sanduíches.

5 — Reduza o consumo de álcool

Beber muito e com muita frequência pode ser prejudicial para a pressão arterial. O álcool pode causar a elevação momentânea da pressão e, em alguns casos, contribuir para um aumento crônico. Por isso, é indicado beber com moderação.

6 — Pratique a meditação diária

Os hormônios do estresse atuam contraindo os vasos sanguíneos e podem levar a picos de pressão temporários. Quando o estresse passa a fazer parte da rotina, ele pode levar a hábitos pouco saudáveis que colocam a saúde cardiovascular em risco. Isso pode incluir comer demais, dormir mal e abusar do consumo de álcool e de cigarros.

“Hábitos de vida saudáveis são a melhor forma de prevenir o estresse, então evite compromissos desnecessários, desacelere, organize seu tempo com equilíbrio priorizando alimentação saudável, qualidade de sono, atividade física e um ambiente de trabalho respeitoso e empático”, ensina a psicóloga Karla Sindeaux, do Instituto Meraki.

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Fonte: Metrópoles

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