Juliana Marins, de 26 anos, aguarda resgate após sofrer uma queda e ficar presa durante uma trilha na Indonésia. Ao portal LeoDias, Mariana Marins, irmã da jovem, contou que, ao receber a notícia, chegou a desconfiar de um golpe, até que viu imagens e teve certeza da gravidade da situação. Ela também relatou como a família se mobilizou para acionar o resgate e falou da expectativa de ver Juliana de volta em casa.
A jovem participava de um passeio com um grupo de turistas organizado por uma agência local quando perdeu o equilíbrio e despencou por um trecho íngreme da montanha, ficando cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. A família já sabia que Juliana ficaria sem sinal de celular por até três dias durante a trilha e, por precaução, anotou os contatos da agência responsável pelo passeio.
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Mariana contou que o choque veio horas depois do acidente, quando, no meio da noite, foi contatada com a notícia da queda. Inicialmente, houve desconfiança de que pudesse se tratar de um golpe, principalmente porque as pessoas que fizeram contato sugeriram que eles pagassem um helicóptero para realizar o resgate: “A gente ficava: ‘como assim um helicóptero?’”, contou.
A situação só ficou mais real quando um dos turistas enviou imagens feitas por drone, nas quais a família conseguiu identificar Juliana. Desde então, eles mobilizaram uma rede de apoio, incluindo amigos, familiares, jornalistas, políticos e a embaixada brasileira. Mariana conta que escolheram não viajar até o local neste momento, pois o longo voo dificultaria a coordenação dessa mobilização.
Até agora, o momento de maior preocupação foi a espera pela chegada da equipe de resgate, marcada por informações desencontradas e horas de apreensão: “A gente passou momentos de muita aflição”, desabafou. Atualmente, a jovem está acompanhada pela equipe, recebeu suprimentos e agasalhos e aguarda o início da manhã para que a retirada da montanha seja realizada com segurança.
Mariana compartilhou que a família mantém a expectativa de que ela retorne bem, mas ainda não possui detalhes sobre seu estado de saúde. Assim que receberem mais informações, decidirão se alguém viajará ou se aguardarão a chegada da jovem ao Brasil. Apesar da situação difícil, já começam a olhar para o futuro com esperança e descontração: “Vamos contar as barbaridades do que a gente passou para ela”, brincou.
Por fim, Mariana destacou que, embora Juliana nunca tivesse feito uma trilha desse porte antes, ela tinha preparo físico e experiência em atividades como corrida e mergulho em alto mar, o que provavelmente a ajudou a resistir durante tantas horas até o resgate. Outro ponto considerado um acerto pela família foi a escolha da jovem por uma agência local, justamente para ter maior segurança durante o passeio.
Fonte: Portal LEODIAS