A morte de Juliana Marins, brasileira que fazia trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, segue repercutindo após o resgate de seu corpo. A família da jovem de Niterói afirma que houve falhas durante a operação e promete acionar autoridades em busca de responsabilização.
Corpo de Juliana Marins é resgatado após 7 horas de operação
Juliana caiu de uma encosta enquanto subia a montanha no sábado (21). Ela foi localizada quatro dias depois, já sem vida, a cerca de 600 metros do ponto da queda. Imagens captadas por um drone, feitas por outros turistas no domingo (22), mostravam que ela ainda estava viva.
Perfil nas redes virou canal de mobilização
A irmã da brasileira, Mariana Marins, criou o perfil @resgatejulianamarins para reunir informações e buscar ajuda. O canal se tornou a principal fonte de atualizações sobre o caso. Desde o início da busca, Mariana deu entrevistas e mobilizou apoio nas redes.
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No comunicado mais recente, a família afirma que a tragédia poderia ter sido evitada. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, diz a nota publicada no Instagram.
Remoção do corpo de Juliana Marins ainda em andamento
A retirada do corpo da montanha ainda está em curso. De acordo com informações postadas pela família, a maca com Juliana foi içada ao topo por volta das 14h45 (horário local) de terça-feira (24). Às 15h, teve início o deslocamento até a entrada do parque, com previsão de mais 8 horas de trajeto.
“Às 14h45 aproximadamente (horário local), a equipe de rapel conseguiu terminar o içamento da maca até o topo. Às 15h começou o deslocamento da maca com Juliana até a entrada do parque. Perspectiva de duração do trajeto: 8h”, informaram os familiares na publicação.
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Fonte: OFuxico