Em 48 horas, a Polícia Federal cumpriu ordens judiciais para buscas e apreensões em endereços de empresários e servidores das prefeituras de Rio Branco e Capixaba. Na manhã desta quarta-feira, o alvo também foi a Secretaria Municipal de Educação na cidade que fica há 70 KM´s da capital. Ontem, a sede da Educação em Rio branco foi vasculhada pelos agentes federais. Os prefeitos Tião Bocalom, do PL (Rio Branco), e Manoel Maia, do União Brasil (Capixaba), não se pronunciaram.
Esta é a segunda fase da Operação Hipertermia, com o objetivo de aprofundar as investigações sobre o desvio de recursos públicos federais na educação.
As investigações revelam que contratos públicos teriam sido utilizados para o superfaturamento de serviços. Os valores excedentes, segundo a polícia, eram repassados a servidores por meio de pessoas interpostas.
Os alvos não foram revelados pela PF.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de peculato, fraude em licitação, associação criminosa, corrupção passiva e falsidade ideológica.
As informações são da Ascom da Polícia Federal no Acre.
A primeira fase da operação, deflagrada em 28/1, revelou elementos que indicam a continuidade de um esquema estruturado de corrupção, envolvendo agentes públicos e empresários locais.
As investigações apontam para a utilização de contratos públicos para superfaturamento de serviços e posterior repasse de valores a servidores municipais, com o uso de interpostas pessoas.
Nesta fase, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal.
Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, fraude em licitação, associação criminosa, corrupção passiva e falsidade ideológica.