“É natural que seja ela, até porque vou sair para ser candidato ao senado e ela ficará no cargo de governadora”, disse Gladson Cameli ao jornalista Luis Carlos Moreira Jorge, que assina a coluna “Blog do Crica”, do Portal Ac24horas.
Gladson Cameli fez uma série de revelações bombásticas com clara repercussão em relação ao futuro. Confirmou que em abril de 2026 deixará o Governo do Estado para ser candidato ao Senado da República e que sua substituta natural, a vice-governadora Mailza Assis, será a governadora titular e candidata à reeleição por mais quatro anos de mandato. Veja os principais trechos:
O ex-cunhado e deputado estadual Nicolau Júnior, presidente da Assembleia Legislativa vem se movimentando em todo o Estado, mas para o governador o deputado está apenas buscando a reeleição.
Federação UB-PP
O governador confirmou ainda que será ele o presidente regional do União Progressistas, como deverá se chamar a nova sigla que surgiu da junção do Progressistas com o União Brasil. Os dois partidos serão transformados numa única sigla e no Acre já nasce tendo um governador, a vice, seis deputados federais, e mais de um terço dos 24 deputados estaduais pelo menos oito deputados estaduais e mais de uma centena de vereadores nos 22 municípios acreanos, os quais serão dirigidos por Gladson Cameli.
“Não pedi, fui convidado pelo presidente do PP, Ciro Nogueira, para a função, num acordo político entre o PP e o União, e aceitei”, destacou ao Blog do Crica.
Cameli também admitiu que a campanha relativa às eleições praticamente já começou e que ele próprio está acompanhando a antecipação do debate. Ainda na conversa, segundo o colunista, o governador deixou antever que o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, pode ser candidato a deputado federal. Sobre o secretário Aberson Carvalho, outro nome falado, deu uma risada, e disse: “Nisso não me meto, ele tem que se entender com a Socorro ( Neri, deputada federal)” e mostrou, na mesma conversa, estar contente com o desempenho da presidente do Deracre, Sula Ximenes, e adiantou que, por ela fazer um bom trabalho à frente da autarquia, não deverá deixar o cargo para ser candidata nas próximas eleições.
Gladson não se manifestou sobre com quem fará dobradinha ao Senado, limitando-se a dizer haver ainda muita água a passar pela ponte. Só descartou aliança com o petista Jorge Viana: “Esse, nem falo em possibilidade de aliança, porque ele vive no céu e eu na terra”.
Com informações Blog do Crica