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Irã não quer nova guerra, diz professor iraniano que vive no Brasil

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Irã não quer nova guerra, diz professor iraniano que vive no Brasil

O professor universitário iraniano Mohammad Shaterzadeh, residente no Brasil, compartilhou insights sobre a atual situação no Irã em meio aos recentes ataques israelenses. Em entrevista à CNN Brasil, Shaterzadeh destacou a preocupação crescente entre a população iraniana.

Segundo o professor, após os ataques ao país, houve uma união da população com o objetivo de defender a nação neste momento crítico. No entanto, ele enfatiza que os iranianos esperam uma rápida desescalada do conflito, reconhecendo que a situação não é benéfica para nenhum dos lados envolvidos.

Descrença nas negociações e memória de conflitos passados

Shaterzadeh mencionou que os iranianos se sentiram enganados com as negociações recentes, interpretando-as como um pretexto para prolongar a situação e preparar o terreno para ações hostis. Ele ressaltou que o Irã ainda carrega os traumas da guerra contra o Iraque na década de 1980, o que contribui para uma forte aversão a novos conflitos.

“O Irã já fez acordos anteriormente, que o mesmo presidente americano, agora o atual presidente Donald Trump, decidiu sair desse acordo, então os iranianos caíram nessa descrença já faz tempo”, explicou Shaterzadeh.

Resposta proporcional e busca por diálogo

O professor iraniano destacou que, apesar das tensões, o Irã tem buscado responder de forma proporcional aos ataques recebidos, visando não escalar o conflito. Ele mencionou que o país continua aberto ao diálogo e ao cessar-fogo, mantendo canais de comunicação com diversas autoridades estrangeiras.

“O Irã está pronto para negociar e só falta o outro lado chegar nessa conclusão que já deu, avançar mais do que isso, não vai trazer nenhum benefício para ninguém”, afirmou Shaterzadeh.

Por fim, o professor ressaltou a vulnerabilidade da população civil iraniana, que não dispõe de bunkers ou sistemas de alerta para ataques aéreos, diferentemente de Israel. Essa situação aumenta os riscos para os civis em caso de uma escalada do conflito, reforçando a urgência de uma solução diplomática para a crise.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.
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