Jessie J é diagnosticada com câncer aos 37 anos. Veja sinais de alerta

A cantora Jessie J revelou, na terça-feira (3/6), que foi diagnosticada com câncer de mama. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, a artista de 37 anos explicou que o tumor foi identificado ainda em estágio inicial.

“Pensei muito se deveria compartilhar isso com vocês, mas eu sempre compartilhei tudo da minha vida. O câncer é horrível em qualquer forma. Mas estou me apegando à palavra ‘precoce’”, contou.

No vídeo, a inglesa conta ter recebido o diagnóstico pouco antes do lançamento do último álbum, No Secrets, em abril. Ela passará por uma cirurgia para o tratamento do câncer este mês, após se apresentar em um festival de verão em Londres.

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Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres depois do de pele não melanoma. Existem vários tipos de tumor nas mamas, sendo que alguns evoluem de forma rápida; e outros, lentamente.

O diagnóstico precoce, como o de Jessie J, é fundamental para o controle da doença com tratamentos menos invasivos e melhores chances de recuperação.

“Quando descoberto precocemente, as chances de cura chegam a 95%. Além disso, o tratamento em fases iniciais é menos invasivo e mais eficaz, por isso, a conscientização é tão importante e salva vidas”, afirma o ginecologista Thiago Nóbrega, do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC paulista.

Os principais sintomas do câncer de mama incluem:

  • Aparecimento de nódulo indolores;
  • Alterações na pele da mama (vermelhidão ou retração, parecida com casca de laranja)
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Mudanças no formato ou tamanho das mamas;
  • Saída espontânea de secreção dos mamilos.

“A presença de nódulos nas mamas deve ser especialmente destacada como um sinal de alerta, especialmente em mulheres com mais de 40 anos que não tenham histórico anterior”, afirma o médico Caetano da Silva Cardial, membro da Comissão de Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

De acordo com o médico, a dor na mama é comum em tumores avançados. “A detecção precoce desempenha um papel fundamental na gestão do câncer de mama”, alerta Cardial.

16 imagensSegundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognósticoNão há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anosApesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileiraOs principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomasO famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitadaFechar modal.1 de 16

Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

Science Photo Library – ROGER HARRIS/ Getty Images3 de 16

Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

Saran Sinsaward / EyeEm/ Getty Images10 de 16

Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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Fatores de risco

Os principais fatores de risco do câncer da mama estão relacionados à idade, alterações hormonais, história reprodutiva da mulher, fatores ambientais e fatores genéticos.

“As mulheres, principalmente após os 50 anos, têm o risco aumentado para o desenvolvimento do câncer de mama por alterações biológicas próprias do envelhecimento do organismo. Os fatores hormonais também estão ligados ao estímulo estrogênico, seja ele endógeno ou exógeno, ou seja, quanto maior a exposição, maior o risco”, alerta Cardial.

Tratamento

O tratamento contra o câncer de mama evoluiu significativamente nos últimos anos. Inovações como as terapias-alvo, que atacam diretamente as células cancerígenas, e a imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a combater o câncer, oferecem novas esperanças, especialmente para casos mais complexos.

“Esses avanços, somados ao suporte de equipes multidisciplinares, garantem um atendimento mais eficaz e completo”, destaca Nóbrega.

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Fonte: Metrópoles

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