A Justiça do Acre negou um pedido para suspender a ação penal em que Francivaldo Barrozo Chaves, conhecido como “Abacate”, é um dos réus pela execução do jogador de futebol Thiago Tavares, crime ocorrido em 2023.
A decisão, por unanimidade, foi dos desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
No habeas corpus, o advogado pediu para suspender a tramitação processual até o julgamento em definitivo do recurso e também a absolvição sumária do acusado, ou seja, sem a necessidade de julgamento.
A defesa solicitou também a nulidade das provas obtidas pela Delegacia de Homicídios por meio da extração de dados de um aparelho celular, apreendido uma ação policial.
O desembargador Samoel Evangelista, relator do caso, entendeu que a situação não demanda a suspensão da Ação Penal ou o desentranhamento, ou seja, a retirada de alguma prova do processo.
Para o magistrado, no momento oportuno o Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, deve analisar a validade ou não das provas.
O voto do relator foi acompanhado pelos outros dois magistrados.
Francivaldo Barroso Chaves, Pablo Rodrigo Farias de Souza e Isaias da Costa foram denunciados em segundo processo pela execução do jogador Thiago Tavares e ainda pelos crimes de constrangimento ilegal por quatro vezes, corrupção de menores e por integrar organização criminosa.
Thiago Tavares, que atuava no Santa Cruz do Acre, foi assassinado, em 31 de março do ano passado, após ter sido sequestrado, de uma festa no Santa Inês.
O crime foi praticado por integrantes de uma organização criminosa, após encontrar no celular do atleta, uma fotografia com o símbolo de vitória, que foi associado pelos bandidos, com de uma facção rival.
No dia 23 de abril deste ano, , outros três réus foram condenados pelo assassinato do jogador do Santa Cruz do Acre.
Andrey Borges a 24 anos e 8 meses de prisão, Darcifran de Moraes Eduíno Junior a 32 anos e 10 meses e Kauã Cristian a 21 anos e oito meses.