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Maya Massafera denuncia transfobia e agressão em festival

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Maya Massafera denuncia transfobia e agressão em festival

A influenciadora Maya Massafera compartilhou um vídeo nesta quarta-feira (27/6) denunciando uma agressão no Festival Keinemusik, em Londres. Segundo Maya, ela foi proibida de entrar no evento e abordada com violência pelos seguranças do local. Um deles teria dito: “Aqui não é lugar de trans”.

No desabafo, Maya mostrou o desenrolar de toda a situação e denunciou a transfobia que sofreu no evento. “Falaram que aqui não é lugar de mulher trans, então estou reclamando com eles”, afirmou ela em um trecho. Maya também revelou que falou com pessoas do evento e pediu providências.

 “Eu fui agredida na sua festa e ninguém fez nada sobre isso. Por quê? Por que sou trans? Por que você não faz nada?”, questionou ela sobre toda a situação.

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Maya Massafera posa de look amarelo e roxo durante passeio

Instagram/Reprodução2 de 4

A influenciadora Maya Massafera

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Maya Massafera detalha escolha do nome pós-transição: “Não dava certo”

Instagram/Reprodução4 de 4

Maya Massafera revela detalhes do loiro misterioso

Instagram/Reprodução

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Logo após os vídeos do momento, Maya desabafou e disse que precisou acionar sua psicóloga após o episódio. “A gente nunca acha que essas coisas vão acontecer com a gente. Eu nunca achei que isso fosse acontecer comigo”. Segundo ela, um dos envolvidos teria dito para ela: “Você não é mulher, você é homem”.

Como aconteceu

A influenciadora contou que tudo começou quando foi empurrada e, em seguida, tudo ficou escuro. “Não sei se joguei bebida nele, ele falou algo e me empurrou. Depois que ele me agrediu, comecei a bater nele com tanta força… Olha minha unha, gente. Minha unha em gel quebrou”, relatou.

Maya disse ainda que sabe que, nessas situações, o ideal é não revidar, mas que agiu no impulso, tomada pelo nervosismo, e que havia outras pessoas por perto. Ela procurou ajuda dos policiais, que questionaram se não seria melhor que ela deixasse o evento, diante da confusão.

“E aí o que eu fiz — o que você deveria fazer, o que vejo muita gente falando — é: ‘Pegue o celular e grave’. Porque, quando você grava, as pessoas se sentem mais inibidas e tendem a te ajudar. No começo, os policiais nem queriam me acompanhar para procurar o cara”, afirmou. Segundo Maya, eles a ajudaram na busca apenas por um minuto e, depois, desistiram.

Ela encerrou com um desabafo importante: “Quero deixar uma coisa muito clara: eu não sou uma mulher cis, eu sou uma mulher trans. Nunca vou ser uma mulher que nasceu biologicamente mulher. Eu nasci com a alma em um corpo diferente. Mas isso não significa que mulheres trans e mulheres cis não tenham os mesmos direitos. As duas são mulheres e, juntas, são mais fortes. Eu não quero tirar o lugar de nenhuma mulher cisgênero. Apenas quero respeito. Eu sou uma mulher trans e mereço o mesmo respeito que qualquer outra.”

Veja o vídeo do momento:


Fonte: Metrópoles

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