Juliana Chaaar, que a imprensa local tratou como “advogada”, era assessora da desembargadora Valdirene Cordeiro. A moça fez concurso para o TJ há duas semanas, e morreu após ser atropelada por uma Hilux em alta velocidade em frente ao bar Dibuteco, uma ocorrência envolva a muito mistério e informações desencontradas que a polícia investiga com prioridade.
As redes sociais reagiram com indignação após o advogado Keldheky Maia ser libertado em audiência de custódia por ter usado arma de fogo e efetuar disparos antes de Juliana ser colhida em via pública pela Hilux.
Vídeos mostram a ação do advogado, a quem Juliana tentou acalmar durante troca de socos e pontapés com um grupo rival. A briga começou dentro do bar e terminou tragicamente no meio da rua. Ele busca a arma no carro, que estava parado na esquina ao lado do local da briga
O advogado é sócio do presidente da OAB, Rodrigo Aiache, numa empresa de advocacia no Acre. Aiache é genro do ex-governador Jorge Viana, que indicou a desembargadora para o cargo. O ela da desembargadora com um possível tráfico de influência não é considerado pela polícia. Contudo, de forma apressada, a defesa do advogado atirador coube ao advogado Roraima Rocha, presidente da Comissão de Advocacia Criminal da OAB, que foi assessor altamente graduado nos governos petistas.
Em coletiva à imprensa, há pouco, a Polícia Civil disse que a soltura do advogado não o livra de um possível indiciamento por tentativa de homicídio. Veja abaixo