Museu da Imaginação inaugura andar com 1 milhão de blocos de montar; veja

O Museu da Imaginação, em São Paulo, inaugura o segundo andar e duas exposições neste sábado (7). Na data, a instituição também conta com apresentação especial com os personagens da série animada “O Show da Luna”.

A maior mostra do novo andar é “Volta ao Mundo”, que passa por várias eras da humanidade e tem cerca de um milhão de blocos de montar expostos para o público. Com 600 metros quadrados, a experiência começa em uma espécie de sessão de cinema e, em seguida, os visitantes podem conferir as construções.

A primeira de 17 salas do Museu da Imaginação leva o público ao Egito antigo, onde há blocos de montar com pinturas à mão, jogos interativos e até a réplica de esfinge. Depois, o público viaja pela antiguidade e encontra as peças que imitam locais como Jerusalém e monumentos como a Torre de Pisa, na Itália. As construções vieram de artistas do mundo todo.

Como são as salas e os blocos de montar?

Ao total, são mais de um milhão de blocos de montar, que aparecem em maquetes ou em objetos, como a réplica da Ópera de Sidney, na Austrália, ou do Coliseu, em Roma, na Itália. Com 114 mil peças, a de Jerusalém, por exemplo, é a maior no quesito de quantidade de itens que tornaram a obra alta e detalhada.

Outro destaque é a sala Legado de Roma, onde se encontram as maquetes de monumentos históricos da Itália, como a Fontana di Trevi e da Torre de Pisa, feitas por um artista do país, que enviou o item em um avião para o Brasil.

No entanto, a Torre de Pisa — a mais alta da exposição, com 170 centímetros — desmontou durante a viagem de avião, mas o funcionário Carlos, que trabalhou na exposição, conseguiu reconstruir a maquete em apenas dois dias. Como? Olhando fotos da maquete pronta, antes de chegar no museu.

“Um dos nossos colaboradores na montagem, que é o Carlos, um rapaz super especialista em blocos de montar, conseguiu reconstituir todas essas peças e juntá-las no formato correto, refazendo o trabalho do artista apenas com as referências visuais”, disse Gabriel Giannini, gerente de projetos do Museu da Imaginação.

O público ainda encontra outras maquetes de blocos de montar, como a da cidade de Roma e a da Catedral de Notre-Dame e a Torre Eiffel, em Paris, na França. O Titanic, a cidade de Londres, a Mesopotâmia, a Cidade Proibida da China, os povos gregos, os jardins da Babilônia, a Batalha do Peloponeso e até a franquia de “Harry Potter” também ganharam espaços na mostra.

Pouco antes de encerrar a exposição, há uma pequena sala com uma maquete de blocos de montar do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e seus arredores, como a Avenida Paulista, em São Paulo.

A sala final é a da imaginação, onde há maquetes de blocos de montar de parques de diversões, além de peças para as crianças brincarem. “Volta ao Mundo” também tem jogos interativos e educativos espalhados pelas salas, voltados para a aprendizagem e educação.

Água e sociedade

Ao final da exposição “Volta ao Mundo”, o público encontra uma porta para entrar na “Jornada da Água”, uma mostra que fala como o elemento “influenciou o desenvolvimento da nossa sociedade”, segundo Paulo Takahashi, coordenador de Projetos do Museu da Imaginação.

“A gente visita a [exposição] ‘Volta ao Mundo’, passa ao longo de todas as eras humanas e ao final, a gente entra na exposição ‘Jornada da Água’ para complementar essa jornada humana, servindo como um complemento de toda essa viagem”, disse ele à CNN.

A atração principal dessa a exposição é uma espécie de piscina, ou mesa d’água, na qual os visitantes podem interagir com o elemento. “A gente tem vários elementos que falam sobre a história da água e como que a gente lida com ela por meio de brincadeiras”, explicou.

Entre as brincadeiras que ele mencionou, há as comportas em um plano inclinado, onde a água se acumula de um lado para os visitantes removerem a barreira que a impede de vazar, controlando o caminho por onde ela passa.

A mesa também tem um moinho de pilões, competição de pistolas, como se fosse em uma mesa de futebol, bomba d’água e barquinhos que giram com cordas.

“A gente está em São Paulo e não é sempre que as crianças têm oportunidade de lidar com a água, para além de mergulhar na piscina”, comentou. “A ideia é que as crianças retomem esse contato com a água.”

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