‘Nunca tente, nunca voe’: Último post de Juliana Marins antes de tragédia

A jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que perdeu a vida após cair em um penhasco durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, vivia uma jornada intensa por países asiáticos. Em suas redes sociais, ela relatava experiências profundas, tanto físicas quanto emocionais.

Natural de Niterói (RJ), Juliana deixou o Brasil em fevereiro. Desde então, passou pelas Filipinas, Vietnã, Tailândia e, mais recentemente, estava na Indonésia.

Famosos lamentam a morte de Juliana Marins

Em março, ela destacou que viajava sem pressa e sem roteiro fixo. “Há 36 dias saí do Brasil sozinha para viver esse mochilão. Estou vivendo devagar e sem muitos planos, improvisando e deixando a vida acontecer”, publicou.

No Vietnã, Juliana Marins revelou ter vivido seu momento preferido da viagem. Já na Tailândia, destacou o aprendizado sobre seu “propósito”.

Juliana passou dias em retiro de yoga, participou de cursos de mergulho e meditou ao lado de monges em monastérios budistas. Em uma das publicações mais tocantes, por exemplo, ela revelou um processo de autoconhecimento: “Tenho aprendido a me concentrar no meu corpo e em tudo que ele é capaz de fazer (por dentro e por fora).”

Mesmo diante de tantos momentos de plenitude, a jovem não escondeu a saudade de casa. Em uma das legendas, confessou:

Hoje liguei para eles chorando de saudade. Terminei a ligação com um sorrisão no rosto […] com uma paz no coração por ter vindo ao mundo nessa família.”

No último post antes do acidente, entretanto, ela escreveu, em inglês: “Nunca tente, nunca voe” — frase enigmática que, em tradução livre, poderia indicar um misto de reflexão, erro e desafio.

Corpo de Juliana permanece na montanha

Apesar da confirmação da morte nesta terça-feira, 24 de junho, o corpo de Juliana ainda permanece no local do acidente. Equipes de resgate conseguiram se aproximar do ponto onde ela caiu, mas decidiram montar um acampamento móvel devido à noite que se aproximava e às condições climáticas desfavoráveis. A informação foi divulgada pela administração do parque responsável pela trilha.

De acordo com o governo brasileiro, as operações de busca enfrentaram grandes obstáculos, causados pela baixa visibilidade e pela instabilidade do solo. O Ministério das Relações Exteriores lamentou “com profundo pesar” a perda da jovem e reiterou o apoio às autoridades locais.

O pai de Juliana, Manoel Marins, tenta chegar à Indonésia. Em publicação nas redes, ele relatou que saiu de Lisboa na manhã desta terça, 24, após ter o voo cancelado no dia anterior por conta do fechamento de aeroportos no Oriente Médio, resultado da escalada do conflito entre Israel e Irã.

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Durante os quatro dias de buscas, aliás, o perfil criado para compartilhar informações sobre Juliana Marins atraiu mais de 1,5 milhão de seguidores. Em mensagens de despedida, parentes agradeceram o apoio recebido nas redes sociais e destacaram a força da jovem, que viveu intensamente cada segundo da viagem.

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Fonte: OFuxico

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