Ouro cai, apesar de renovadas tensões, com dólar forte e cotação elevada

O contato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta terça-feira (17), prosseguindo a queda do metal na semana, com analistas observando uma busca limitada pelo refúgio.

Apesar da renovada escalada de tensões entre Irã e Israel, incluindo declarações que sugerem um envolvimento norte-americano no conflito, as já elevadas cotações da commodity limitam sua demanda, enquanto o ouro é pressionado ainda por uma alta do dólar, que torna o metal, cotado no ativo, mais caro.

O contrato de ouro com vencimento em agosto recuou 0,3% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando o dia a US$ 3.406,9 por onça-troy.

“A escalada do conflito entre Israel e o Irã ainda não levou a uma fuga pronunciada para portos seguros. Por outro lado, a reação silenciosa sugere que a alta do preço do ouro, que atingiu quase 30% somente desde o início do ano, é cada vez mais vista como esgotada”, avalia o Commerzbank.

“Isso também é corroborado pelas recentes altas acentuadas de outros metais preciosos, como prata e platina, que aparentemente estão sendo usados como alternativas ao ouro”, sugere.

“No entanto, o ambiente para o metal precioso permanece favorável: a incerteza geopolítica permanece alta, o conflito tarifário dos EUA provavelmente pesará sobre a economia, o que favorece taxas de juros mais baixas e, portanto, o investimento em ouro. Os investidores provavelmente se retirarão cada vez mais dos investimentos nos EUA, a menos que haja uma reviravolta na imprevisível política tarifária dos EUA”, pondera.

“Portanto, consideramos altamente provável que o ouro atinja um novo recorde em um futuro próximo, mesmo que o impulso ascendente provavelmente perca força considerável em comparação com o primeiro trimestre deste ano” projeta o banco.

Apesar do aparente alívio na inflação, o Federal Reserve (Fed) deverá deixar inalteradas as taxas de juros norte-americanas na decisão monetária desta quarta-feira (18), pela quarta vez consecutiva.

O consenso entre analistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é de que dirigentes do BC americano vão adotar uma postura de “esperar para ver” os efeitos das tarifas e de tensões geopolíticas sobre as expectativas inflacionárias dos EUA.

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