Rodrigo Manga (Republicanos), prefeito de Sorocaba (SP), concedeu uma entrevista exclusiva ao portal LeoDias, representado pela repórter Tatiana Apocalypse. Na conversa, o político comentou a acusação de superfaturamento de 11 milhões de reais na compra de lousas digitais em sua gestão, que o fez virar réu em um processo movido pelo Ministério Público de São Paulo.
“Eu vi que até foi publicado pelo portal LeoDias [o processo aceito pela Vara de Fazenda Pública de Sorocaba] e na semana seguinte a Justiça negou os pedidos do bloqueio dos meus bens e o afastamento do servidor que eles estavam compondo. Então você vê que a justiça não viu indícios para tomar essas ações”, declarou ele.
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O prefeito minimizou as acusações e afirmou que é mais um caso arquivado: “Isso é muito tranquilo, são investigações que acontecem, acabam gerando exposição na mídia e depois acaba se concretizando. Na campanha, nós tivemos 15 pedidos de cassação e todos eles foram arquivados”, disse.
Por fim, ele negou qualquer erro na compra das lousas digitais: “Todas essas denúncias – todas elas arquivadas – foram feitas por uma vereadora do PT. A justiça negou, já que não houve comprovação da diferença de preço, porque foi outro produto que ela apresentou”, concluiu.
Em dezembro do ano passado, um parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) constatou “potencial de incompatibilidade do preço praticado com o mercado” nas lousas digitais adquiridas pela prefeitura de Sorocaba. “O valor unitário pago pela Prefeitura Municipal de Sorocaba para o mesmo item é 56% superior ao valor pago pela Prefeitura Municipal de Indaiatuba”, dizia um trecho do documento. Em nota divulgada na época, o prefeito afirmou que “todas as contratações seguem rigorosamente os trâmites legais”.
Fonte: Portal LEODIAS