Quadros incompletos de vacinação preocupam o governo e acendem alerta na saúde

Os quadros incompletos de vacinação no Brasil vêm preocupando o governo e gerando embates acerca da saúde pública no país. De acordo com dados do Anuário Vacina BR, produzido pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), nenhuma das vacinas infantis do calendário nacional conseguiu atingir a meta de cobertura vacinal em todos os estados.

O relatório também destaca que apenas 32% dos municípios brasileiros atingiram a meta de vacinação necessária. As piores taxas de imunização foram registradas contra poliomielite, varicela, Haemophilus influenzae tipo B e meningococo C, doenças para as quais nenhum estado conseguiu vacinar 95% do público-alvo. No caso dessas enfermidades, a imunização é considerada essencial para evitar a proliferação dos agentes infecciosos.

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Dia D de vacinação contra gripe em SPFoto/Pexels
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Dia D de vacinação contra gripe em SPFoto/Pexels
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Vacina contra o sarampo é a melhor forma de evitar a doençaFoto: Carlos Poly
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A vacina deve estar disponível em breveReprodução / Pixabay
Ricardo Nunes/MS
VacinaRicardo Nunes/MS

A poliomielite chegou a ser erradicada no Brasil graças à vacina, mas a queda significativa no número de crianças imunizadas acende um alerta para o possível ressurgimento da doença. A poliomielite causa, principalmente, paralisia nas pernas e pode gerar deficiência motora permanente.

“O acesso também é um grande problema no Brasil. Temos 38 mil salas de vacinação — país nenhum tem isso. Mas, se a pessoa vai ao posto e recebe uma informação errada, ela não volta. Se só funciona em horário comercial e ela trabalha, não consegue levar os filhos. Se vai num dia e a vacina acabou, talvez não consiga voltar em outro. A falta de informação, somada à baixa percepção de risco, é igual à não vacinação”, afirma Isabela Balallai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Apesar de ser referência mundial em vacinação, o Brasil começou a registrar queda nos índices a partir de 2015. Os números, porém, despencaram em 2023, período em que o mundo ainda enfrentava os reflexos da pandemia de Covid-19. Os baixos índices foram atribuídos as campanhas de desinformação e ao desencorajamento à vacinação.

Diante desse cenário, o governo vem articulando estratégias para alcançar um público maior com as campanhas de imunização e impedir que doenças virais erradicadas voltem a ameaçar a população. Paulo Almeida, organizador do Anuário Vacina BR, afirmou que há necessidade de atualizar as campanhas, já que métodos antigos deixaram de surtir efeito.

“Lembretes por SMS, por exemplo, conseguem melhorar muito a taxa de cobertura, porque a pessoa é cutucada para ir ao posto. Ela sabe que é necessário, até quer fazer, mas o ritmo de vida interfere e ela não consegue. Ou também a conveniência, que é superimportante: ter pontos de vacinação abertos em horários em que o cuidador possa levar a criança para se imunizar”, disse.



Fonte: Portal LEODIAS

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